MIKHAIL FAVALESSA
DA REDAÇÃO
A campanha do governador Pedro Taques (PSDB) recebeu R$ 638,1 mil em doações em uma semana - a campanha teve início oficialmente no dia 16. A maior parte dos recursos arrecadados foi doada pelo diretório nacional do PSDB, que destinou R$ 500 mil à campanha de reeleição do tucano.
Ao todo, R$ 138.128,00 vieram de doações de pessoa física. Seis pessoas doaram para a campanha de Taques até agora: Carlos Ernesto Augustin (R$ 100 mil), Valdir R. Jacobowsk (R$ 25 mil), Gutemberg C. Silveira (R$ 10 mil), Jalles A. Silva (R$ 1 mil), Dumas H. Foster (R$ 1 mil) e Glauber Silveira da Silva (R$ 1 mil). Este último é o coordenador-geral da campanha tucana.
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Empresas estão proibidas de doar neste ano e as campanhas ao Governo do Estado têm um limite de R$ 5,6 milhões para gastos durante o primeiro turno.
As informações constam no sistema DivulgaCandContas, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Até a última consulta feita ao sistema, às 11h30 desta quinta-feira, a campanha de Taques havia contratado e pago despesas de R$ 220 mil. O relatório foi entregue pela campanha de Pedro Taques ao TRE na quarta-feira (22).
Os maiores gastos foram com a produção de material para os programas eleitorais do candidato. Os materiais para televisão, rádio e vídeo, custaram R$ 120 mil para a campanha tucana e foram pagos à produtora Monkey Filmes.
Outros R$ 50 mil foram pagos à Opinião Assessoria e Consultoria Contábil Ltda e mais R$ 50 mil foram gastos com pesquisas eleitorais realizadas pela Vetor Assessoria e Pesquisa de Mercado e de Opinião Pública Ltda.
Fagundes e Mendes
Os dois principais adversários do governador declararam pouco ou quase nada de recursos arrecadados até agora. O senador Wellington Fagundes (PR) declarou R$ 15 mil de recursos próprios investidos na campanha, sendo que apenas R$ 40,00 teriam sido gastos com o registro do site da campanha por meio da empresa Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR. O candidato Mauro Mendes (DEM) não declarou qualquer gasto até o momento.
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Na última eleição houve caixa 2 na campanha do Pedro Taques e depois foi usado recurso desviado da Seduc para quitação, conforme denúncia apresentada pelo Ministério Público Federal e aceita pelo STF (delação premiada do Alan Maluf). Por isso o Ministério Público Federal e Estadual precisam ficar atentos sobre os doadores (especialmente sobre as pessoas físicas por trás das doações de pessoas jurídicas, geralmente empresas réus em outros processos criam novas pessoas jurídicas em nome de filhos e cônjuges). Vale a pena lembrar que o governador tentou a todo custo manter o consórcio réu por superfaturamento a frente do VLT, o que segundo levantamento do MPF traria um prejuízo de nada menos que DUZENTOS MILHÕES DE REAIS ao estado de Mato Grosso.
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