DA REDAÇÃO
Ao rebater as acusações de que sabia do esquema de escutas telefônicas clandestinas em Mato Grosso, o governador Pedro Taques (PSDB) afirmou que não pode ser responsabilizado por erros praticados por integrantes que compõem seu Governo.
Ao se referir as investigações sobre a chamada “grampolândia pantaneira”, que levou membros do alto escalão do Executivo estadual para a prisão, Taques destacou que cada um é dono do seu CPF.
>>> Clique aqui e receba notícias de MT na palma da sua mão
“No Brasil, desde a morte de Tiradentes, vigora o princípio da intranscendência [somente a pessoa que fez parte de um crime pode figurar em uma ação penal]. Cada um responde pelo seu CPF. Então, eu não posso responder pelo que o outro faz”, rebateu o tucano.
O governador também ressaltou que a investigação contra ele no Superior Tribunal de Justiça (STJ) por suposta participação no esquema de arapongagem no âmbito das Polícias Civil e Militar foi a seu pedido e garante estar tranquilo.
“Eu não fiz absolutamente nada de errado e não mandei fazer nada errado porque não é do meu feitio. Sob o que o cabo falou faz parte da investigação e o pedido que fiz ao STJ que vai resolver toda essa situação. Confio no Judiciário”, argumentou Taques.
Desde que o escândalo de arapongagem veio à tona, as investigações já levaram à prisão, por decisão do desembargador Orlando Perri – do Tribunal de Justiça do Estado - os ex-secretários de Estado Paulo Taques (Casa Civil), Rogers Jarbas (Segurança Pública), além dos coronéis Airton Siqueira (Justiça e Direitos Humanos), Evandro Lesco (Casa Militar) e Zaqueu Barbosa (ex-comandante-geral da PM).
















Laura 24/10/2017
Como foram escolhidos e nomeados pelo governador, ele é co-responsável pelos atos deles, sim... Esse rapaz é um cara de pau, isso sim...
Ivo 24/10/2017
Mudou a fala, no primeiro caso do Perminio, ele disse que colocava até mão no fogo, agora ele ja sabe que não pode ficar querendo responder pelos outros, que a mão pode queimar kkkkkk
Teka Almeida 24/10/2017
Até pouco tempo atrás assumiu o CPF de cada integrante SIM, vindo a mídia e falando que eram pessoas da sua mais estrita confiança, tanto que deixo-os nos cargos, apenas afastando-os temporariamente. Ai depois com provas mais contundentes os exonerou. Quanto dizer que foi ao STJ pedir para ser investigado, existe controvérsia... Será que foi mesmo com esse objetivo???? ou foi por que viu que estavam chegando perto demais???? Aguardemos os próximos capítulos. Se é que o STJ dará agilidade como se deu aqui, pois com certeza não é só esse caso que se tem lá a investigar.
3 comentários