DA REDAÇÃO
A Polícia Civil de Mato Grosso investiga se o empresário Popó Pinheiro e dois ex-servidores da Prefeitura de Cuiabá, que foram alvos na Operação Fake News, deflagrada na manhã desta terça-feira (14), têm relação com a acusação, disseminada por redes sociais, e até em mídia nacional de que o governador e a primeira-dama, Mauro e Virginia Mendes, teriam contratado um detetive particular para investigar o jornalista Alexandre Aprá.
A informação de perseguição ao jornalista foi divulgada nacionalmente no mês de setembro, quando ele disse que deixou o Estado após sofrer ameaças. O caso também foi denunciado à Polícia Federal, que declinou da competência e encaminhou a investigação à Polícia Civil.
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Segundo a Polícia Civil, dentre os objetivos da operação está "colher elementos informativos sobre a indevida e prematura atribuição de autoria de contratação de detetive particular pela primeira-dama do Estado e pelo governador do Estado para fins de investigar e cometer assassinato de reputação contra um jornalista".
A polícia apontou que o grupo também é investigado pela disseminação da falsa informação de que uma nova "grampolândia" teria sido instalada no Palácio Paiaguás, acusando o governador e o secretário-chefe da Casa Civil, Mauro Carvalho, de estarem gravando as reuniões com os deputados estaduais.
Contudo, foi realizada perícia na sede do governo e nada foi encontrado.
Operação Fake News
Ao todo, seis mandados de busca e apreensão foram autorizados pela 10ª Vara Criminal de Cuiabá. Foram alvos o publicitário Marco Polo Pinheiro (Popó), irmão do prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), e os servidores da Prefeitura de Cuiabá Wiliam Sidney Araújo de Moraes e Luiz Augusto Vieira Silva.
Após a operação, a assessoria do município divulgou nota desmentindo a Polícia Civil, afirmando que a Prefeitura não foi alvo de buscas e que os suspeitos não trabalham mais na administração pública.
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