MÁRIO ANDREAZZA
DA REDAÇÃO
Diante do requerimento do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) junto à Corregedor-Geral da Polícia Judiciária Civil de Mato Grosso (PJC-MT), com denúncia de suposto uso político da Delegacia Especializada de Combate à Corrupção (Deccor) para promover uma perseguição à gestão municipal, a instituição instaurou uma “Verificação Preliminar” para apurar os fatos.
A Polícia Civil ressaltou que ainda não se trata de um Processo Administrativo Disciplinar (PAD) contra o delegado Eduardo Augusto de Paula Botelho, mas uma apuração preliminar, que caso chegue a alguma evidência, o material investigado servirá para abertura de sindicância.
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Na petição, a defesa de Emanuel Pinheiro cita ‘indícios’ de perseguição política e descreve que “durante o encaminhamento dos inquéritos da Delegacia Fazendária (Defaz) para a Deccor, dois inquéritos policiais, nos quais Emanuel Pinheiro é citado, foram retirados das atribuições da Defaz e, coincidentemente, passaram a compor o acervo da nova delegacia, criada pelo adversário político de Emanuel Pinheiro e capitaneada pelo delegado Eduardo Botelho, que estaria trabalhando alinhado com o governador".
O documento ainda questiona a nomeação do delegado, que teria sido nomeado sem respeitar a ordem de antiguidade de carreira e tampouco as regras que proíbem o acumulo de cargos (o delegado ocupava o cargo de coordenador de Inteligência Tecnológica da Diretoria de Inteligência da PJC/MT).
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A denúncia ainda sugere que delegados foram remanejados “para que aquele que assumisse a Deccor fosse alguém com projeto pessoal de prejudicar politicamente o prefeito”.
Tais evidências, segundo a representação, indicam que a nomeação do delegado Eduardo Botelho à Deccor seria “estratégia calculada, inserida em um projeto maior de prejudicar politicamente Emanuel Pinheiro”.
“[...] o caminho precisava ser limpo”. E o que concretamente ocorreu? Coincidentemente, um dia antes da nomeação do Dr. Eduardo Botelho para a DECCOR, o Dr. Lindomar Tófoli, então Diretor de Atividades Especiais, foi retirado de seu cargo sem qualquer justificativa técnica, mas tão somente pelo fato de não ter aceito o uso político da Polícia Civil em desfavor de Emanuel Pinheiro. De fato, tal delegado não cedeu às pressões do Governo do Mato Grosso, e resolveu não instaurar injusto Inquérito Policial contra o ora peticionário, cuja abertura havia sido solicitada diretamente pelo Sr. Mauro Mendes”, diz trecho da petição.
Tchapa e Cruz 11/07/2021
Engraçado o EMANUEL DO PALETÓ denunciar alguém, né....... Vai que o delegado fala que não foi ele, que foi o irmão dele.... Seria cômico, se não fosse trágico.
1 comentários