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Cuiabá, 19 de Maio de 2024
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26 de Novembro de 2018, 19h:40 - A | A

PODERES / CARTA A BOLSONARO

Mauro assina documento que pode acabar com estabilidade de servidores

Documento prevê diretrizes que os futuros gestores pretendem que sejam seguidas para os próximos quatro anos pelo Governo Federal.

MIKHAIL FAVALESSA
DA REDAÇÃO



O governador eleito Mauro Mendes (DEM) está entre os futuros gestores que assinaram uma carta entregue ao presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) com prioridades para o Governo Federal. A chamada “Carta dos Governadores” inclui um item que defende a discussão da “flexibilização da estabilidade dos servidores públicos”.

Os governadores pretendem que o Governo Federal passe a “discutir a flexibilização da estabilidade dos servidores públicos, visando ao atendimento da determinação contida no art. 169 da Constituição da República” a partir de 2019. O objetivo seria evitar que os estados descumpram a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) no que tange aos limites com os salários dos servidores.

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O item é o quarto de uma lista com 13 propostas entregue a Bolsonaro depois de uma reunião no último dia 14 de novembro.

Dos 26 estados, além do Distrito Federal, praticamente todos passam por dificuldades financeiras. O corte de gastos com o funcionalismo está entre os itens a serem discutidos com o objetivo de “enxugar a máquina” a partir do próximo ano.

A Constituição Federal garante a estabilidade dos servidores públicos em todo o país. Depois de tomar posse e passar por um período probatório de três anos, o servidor só pode ser demitido em caso de sentença judicial transitada em julgada, condenação em processo administrativo, ou reprovação em uma avaliação de desempenho. A constituição e a LRF ainda preveem a possibilidade de demissão de servidores com estabilidade em caso de “excesso de gastos”.

Em Mato Grosso, Mauro Mendes já anunciou a redução de 24 para 15 o número de secretarias e o corte de três mil cargos comissionados, contratados e de função gratificada. O democrata estima que a economia deva ser de R$ 150 milhões por ano com as medidas anunciadas até aqui.

Na carta, os governadores também defendem que seja feita uma reforma administrativa e o combate à corrupção, com o objetivo de cortar mais gastos. Os futuros gestores pedem para Bolsonaro “destacar medidas que atendam ao objetivo de desburocratização do Estado brasileiro, com o oferecimento de estudos que determinem a ampla e necessária Reforma Administrativa, atentos ao efetivo e contínuo combate à corrupção, assegurando-se o devido processo legal e o amplo direito de defesa”.

Leia mais:

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Comente esta notícia

Leocadio 17/01/2019

E o absurdo que são os salários dos deputados, senadores? E o absurdo que é a corrupção? Nos respeitem! Não são os servidores que devem pagar a conta de uma péssima gestão? Demitem comissionados para recontratar outros, tudo errado...

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Cleber 27/11/2018

Concordo com você, Marco. Isso é inconstitucional.

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MARCO 27/11/2018

ISSO É ABSURDO DOS ABSURDOS, PROPOSTA FORA DO NORMAL, NÃO TEM CABIMENTO ISSO; VAI VIRAR UMA ZONA, POIS QUEM ESTIVER NO PODER NUMA EVENTUAL INVESTIGAÇÃO OU ELEIÇÃO, VAI ESTAR COM A FACA E O QUEIJO NA MÃO; OU EU ESTOU ERRADO?

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3 comentários

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