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Cuiabá, 23 de Julho de 2025
23 de Julho de 2025

23 de Julho de 2025, 07h:00 - A | A

PODERES / FECHAMENTO DA SANTA CASA

Gilberto critica aliados de Lula: "Agora aparecem muitos oportunistas para fazer milagre"

O Executivo estadual assumiu a unidade em 2019 após fechamento em decorrência da falta de repasses.

DAFFINY DELGADO
DO REPÓRTERMT



O secretário de Saúde do Estado Gilberto Figueiredo (União) criticou, nessa terça-feira (22), a atuação do deputado federal Emanuelzinho (MDB) diante da possibilidade de o Governo Federal assumir a gestão da Santa Casa de Cuiabá. Para ele, a suposta articulação junto ao ministro da Saúde, Alexandre Padilha, não passa de "oportunismo" em cima de um problema que já dura há anos.

“Num momento como esse, parece que aparecem muitos oportunistas fazendo ilações, como se agora fosse acontecer um milagre. Desde que reabrimos a Santa Casa, nós não tivemos nenhuma contribuição do Governo Federal para custear aproximadamente R$ 18 milhões, R$ 20 milhões por mês de despesas com o hospital”, afirmou.

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Por meio das redes sociais, Emanuelzinho apareceu ao lado do ministro contando que teria solicitado um estudo técnico para avaliar a hipótese. O anúncio foi feito após o Governo de Mato Grosso afirmar que a Santa Casa de Cuiabá será fechada assim que o Hospital Central for inaugurado.

O Executivo estadual assumiu a unidade em 2019 quando, na gestão do pai de Emanuelzinho, ex-prefieto Emanuel Pinheiro (MDB), a Santa Casa fechou as portas em decorrência da falta de repasses e dívidas trabalhistas.

Gilberto lembrou que, durante todo esse período, Emanuelzinho nunca atuou para tentar solucionar o problema.

“Durante esses sete anos, o deputado não apareceu para fazer nenhuma contribuição. Agora, com esse apelo social, parece que todo mundo tem a solução. Se tem, que a apresente! Que o Ministério da Saúde aporte os recursos necessários e ajude o município, que tem gestão plena na saúde”, cobrou o secretário.

Por fim, Gilberto explicou que, até o momento, ninguém do Governo Federal o procurou para tratar do assunto, mas se caso houver interesse, o Estado está de portas abertas para receber o ministro.

"Se o Ministério tem interesse real em ajudar, estamos de portas abertas. Mas até agora, não fomos procurados", pontuou.

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