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Cuiabá, 02 de Novembro de 2024
02 de Novembro de 2024

17 de Julho de 2023, 20h:00 - A | A

PODERES / RECORDE BATIDO

Gestão Emanuel Pinheiro já foi alvo de 17 operações policiais por esquemas de corrupção

Gestão municipal já foi alvo de investigação da Polícia Civil e da Polícia Federal.

DO REPÓRTER MT



A gestão do prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), vem acumulando recordes de operações policiais sob suspeita de esquemas de corrupção. Em seis anos e meio de mandato e com a ação realizada hoje (17.07) da Polícia Civil, são 17 operações policiais, sendo a maioria na Secretaria Municipal de Saúde. Foram 13 somente na pasta, que hoje está sob intervenção do Governo do Estado.

As operações foram desencadeadas por investigações realizadas tanto pela Polícia Civil, como pela Polícia Federal, sendo 13 da Civil e 4 da Federal. Elas tiveram início já no segundo ano do primeiro mandato, em 2018, quando se apurou fraudes na Saúde. Na época, o secretário municipal de Saúde foi preso e afastado do cargo.

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Desde então, o prefeito Emanuel Pinheiro já foi afastado do cargo e tem no seu curriculum profissional, como prefeito, o título de gestor com mais operações policiais em exercício de mandato na atualidade.

Confira as operações realizadas contra a gestão de Emanuel Pinheiro:

 

Operação Motivo Andamento do caso
Sangria I - 2018 (Polícia Judiciária Civil) Fraudes em licitação na saúde, tendo como alvos o então secretário da pasta Huark Douglas, o então adjunto Flávio Taques, além de médicos e empresários. Envolvidos foram alvos de busca e apreensão e depois denunciados
Sangria II – 2018 (Polícia Judiciária Civil) Esquema para atrapalhar as investigações sobre as fraudes na saúde. Os alvos foram os ex-secretário Huark Douglas, o ex-adjunto Flávio Taques e os médicos Luciano Correia Ribeiro e Fábio Liberali Weissheimer Parte dos envolvidos foram condenados pela justiça federal com 3 anos e 8 meses de prisão, em regime aberto
Overlap I (Polícia Judiciária Civil) Esquema de corrupção para supostamente desviar dinheiro da Secretaria Municipal de Educação. Foram apontados como envolvidos os ex-secretários Alex Passos e Rafael Cotrin A investigação foi trancada
Overlap II (Polícia Judiciária Civil) Esquema de corrupção para supostamente desviar dinheiro da Secretaria Municipal de Educação. Nessa fase o alvo da operação foi o então procurador do município Marcos Brito A investigação foi trancada
Overpriced I (Polícia Judiciária Civil) Investiga desvio de dinheiro na compara de remédios para a Covid-19 em Cuiabá. Um dos alvos foi o então secretário de saúde de Cuiabá Luiz Pôssas. A investigação continua em andamento
Sinal Vermelho       (Polícia Judiciária Civil) Investiga desvio de dinheiro em fraude na compra de Semáforos Inteligentes para Cuiabá, o alvo da operação foi o então secretário de Mobilidade Antenor Figueiredo. O processo está em tramitação na justiça
Overpriced II Investiga desvio de dinheiro na compara de remédios para a Covid-19 em Cuiabá. Nessa segunda fase foram alvos além do ex-secretário Antônio Pôssas, o ex-adjunto João Henrique Paiva (Gestão), Milton Correa da Costa Neto (planejamento e R$ 2,1 milhões Operações), Luiz Gustavo Raboni (assistência em saúde) - ex-servidora Helen Cristina da Silva (cotação de preços) - V.P. Medicamentos, Inovamed e mt Pharmacy Investigação continua em andamento
Curare I (Polícia Federal) Esquema de desvio de dinheiro na Saúde de Cuiabá no valor de R$ 100 milhões. Um dos alvos foi o então secretário Célio Rodrigues, além de outras 20 pessoas e empresas. Ação tramita em segredo de justiça
Colusão (Polícia Federal) Operação que também investigou esquema de desvio de dinheiro na Saúde de Cuiabá, no valor de R$ 1,9 milhão. Entre os alvos estavam ex-secretário de saúde, Luiz Antônio Pôssas de Carvalho - ex-secretário adjunto, João Henrique Paiva - ex-diretor do Centro de Distribuição de Medicamentos e Insumos (cdmic). Elisandro Nascimento - ex-secretária de Planejamento e Finanças, Juliana Rocha - outros dois servidores e três empresas Ação tramita em segredo de justiça
Cupincha (Polícia Federal) Esquema de desvio na saúde via contratação de leitos para Covid-19. Nesse suposto esquema, o ex-secretário Célio Rodrigues foi preso e afastado do cargo Processo tramita em sigilo
Capistrum (Polícia Judiciária Civil) Investigou o esquema de contratação irregulares na Saúde de Cuiabá, com suspeita de desvio de R$ 16 milhões. Nessa operação foram alvos o prefeito, a primeira-dama e servidores. Emanuel Pinheiro foi afastado do cargo Processo tramita no Tribunal de Justiça
Fake News (Polícia Judiciária Civil) Organização criminosa montada para praticar crimes de calúnia e difamação contra adversários do prefeito Emanuel Pinheiro. Foram alvos o empresário e irmão do prefeito, Marco Polo (Popó), o jornalista Alexandre Aprá, os ex-servidores Willian Moraes e Luiz Augusto Vieira. Os envolvidos já foram indiciados
Chacal (Polícia Judiciária Civil) Esquema de contratação de médicos fantasmas na Secretaria de Saúde de Cuiabá. Foram cumpridos mandados contra servidores da pasta Investigação em andamento
Palcoscênico (Polícia Judiciária Civil) Esquema de desvio de dinheiro nas Secretarias de Saúde e de Gestão. Entre os alvos a ex-secretária de Saúde Ozenira Félix, o ex-procurador Marcus Britto e a ex-secretária Adjunta de Atenção Básica, Miriam Pinheiro Foram bloqueadas as contas dos suspeitos e a investigação está em andamento
Curare III Continuidade da operação em que se apurou um suposto desvio de R$ 7 milhões na Empresa Cuiabá de Saúde e na Secretaria Municipal de Saúde Processo tramita em sigilo
Operação Hypnos (Polícia Judiciária Civil) Esquema na compra de medicamentos que não deram entrada na Saúde de Cuiabá. Entre os envolvidos estava o ex-secretários Célio Rodrigues e a empresa Remocenter Serviços Médicos. Investigação está em andamento
Operação Overpay (Polícia Judiciária Civil) Investiga fraude no pagamento por atendimento de pacientes junto a empresa LG Med Serviços e Diagnósticos. A operação que foi desencadeada hoje prendeu o ex-secretário-adjunto de Saúde de Cuiabá, o médico Luiz Gustavo Raboni Palma, que seria dono da empresa investigada. Além disso outros quatro ex-servidores tiveram mandados de supressão da atividade pública cumpridos. Investigação está em andamento

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Afonsão 18/07/2023

Enquanto não for afastado junto c seu vice teremos mais operações policiais. O pior é q nada acontece c ele, o vídeo colocando dinheiro nos bolsos pareceu um desenho animado... Triste país da impunidade.

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1 comentários