APARECIDO CARMO
DO REPÓRTER MT
Duras discussões e dedo na cara, no dia 8 de janeiro, quando houve a invasão às sedes dos três poderes, em Brasília, foram o estopim para a demissão do general cuiabano, Júlio César de Arruda, que ocupava o posto de comandante geral do Exército e foi demitido no sábado (21).
As discussões do general ocorreram com o interventor da Segurança Pública do DF, Ricardo Cappelli, nomeado pelo presidente Lula, naquele dia, também com o comandante da PM do DF, coronel Fábio Augusto Vieira e até com o ministro da Justiça, Flávio Dino.
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Segundo revelado pelo jornal O Globo e o site Metrópoles, no momento em que a Polícia Militar de Brasília conseguiu retomar o controle dos palácios dos poderes e deu início às prisões de manifestantes, veio a ordem para prender quem estivesse na porta do Quartel General do Exército. Só que o general Júlio César de Arruda teria se recusado a obedecer e negado acesso aos policiais militares ao Setor Militar Urbano, onde estavam acampados os manifestantes que protestavam contra a eleição de Lula.
O general cuiabano teria dado de dedo na cara do interventor da Segurança Pública do DF, Ricardo Cappelli, nomeado por Lula horas antes, e disse que a força estadual não prenderia ninguém que estivesse na porta da unidade militar.
“O senhor sabe que a minha tropa é um pouco maior que a sua, né?”, teria dito o general Arruda ao então comandante da PM do DF, coronel Fábio Augusto Vieira.
Ainda naquela noite, quando as autoridades do Governo Federal preparavam uma resposta pública diante do caos que tinha tomada Brasília e colocado em descrédito a inteligência dos órgãos públicos de segurança, houve mais uma reunião. Dessa vez, o general Júlio César de Arruda, se encontrou com os ministros Flávio Dino (Justiça), José Múcio (Defesa) e Rui Costa (Casa Civil).
O general exigiu que os ônibus apreendidos fossem devolvidos aos manifestantes. Dino teria retrucado dizendo que por se tratarem de provas de crime, isso não seria feito. O general teria subido o tom de voz e dito que ninguém seria preso no acampamento. Flávio Dino também teria alterado a voz e dito que a ordem dele seria cumprida. Segundo o Metrópoles, neste momento os dois já estavam de pé e parecia que a briga poderia ir às vias de fato.
O ministro Rui Costa interveio nesse momento para tentar faze a conversa voltar à conciliação. Ficou entendido entre eles que as prisões seriam realizadas no dia seguinte, pela manhã. E assim aconteceu, mais de 1.200 pessoas foram conduzidas até a sede da Polícia Federal no dia 9 de janeiro (segunda).
Mais tarde, Lula revelou à Globo News que temeu que houvesse um golpe contra ele.
Segundo o Metrópoles, a permanência de Arruda no cargo ficou insustentável depois que ele se recusou a demitir o tenente-coronel Mauro Cid, que havia sido o ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Sua demissão foi anunciada no sábado (21). Seu substituto é o general Tomás Miguel Ribeiro Paiva, que até então era o responsável do Comando Militar do Sudeste.
LEIA MAIS - Lula demite general cuiabano do comando do Exército; Só 21 dias no cargo
Lucas 24/01/2023
"Minha Tropa é maior..." Que tropa? Agora não tem tropa nenhuma, levou Pé na bunda e vai pra reserva, Milico barrigudo.
José Antônio 23/01/2023
Generalzinho COVARDE se ajoelhou perante o XANDAO.
Sérgio Rodrigues 23/01/2023
Há expressões agressivas, ofensas e/ou denúncias sem provas. Queira, por gentileza, refazer o seu comentário
Matheus 23/01/2023
Generalzinho de merda que fica atrás da mesa com o cu na mão! Esses militares só servem para pintar meio fio de vias públicas! Inúteis!
mané 23/01/2023
o generau foi contaminado pelo leite da serpente, que tranvestida de deus patria a familia quase destruiu o brasil. o senhor tem que ir pra reserva.
5 comentários