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Cuiabá, 09 de Maio de 2025
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06 de Julho de 2018, 10h:45 - A | A

PODERES / VAGA PARA O SENADO

Galli: não quero colocar Selma em coligação que a deixe desconfortável

PSL descarta dar prioridade à juíza aposentada e sinaliza abandonar a pré-candidatura da magistrada que se tornou símbolo de combate à corrupção em MT

MIKHAIL FAVALESSA
DA REDAÇÃO



O deputado federal e pré-candidato à reeleição, Victório Galli (PSL) afirmou que a candidatura da juíza aposentada Selma Arruda (PSL) ao Senado Federal é a terceira prioridade do partido para as eleições de outubro. Galli ainda disse que o apoio ao empresário Reinaldo Morais (PSC), pré-candidato ao Governo do Estado, “está fora da pauta”.

“A nossa prioridade desde quando assumi o partido e aceitei o convite do [deputado federal Jair] Bolsonaro é para eleger presidente, termos deputado federal eleito, e senador eleito. Depois vem deputado estadual e governador. Então, governador está fora da pauta”, declarou ao .

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“A nossa prioridade desde quando assumi o partido e aceitei o convite do [deputado federal Jair] Bolsonaro é para eleger presidente, termos deputado federal eleito, e senador eleito. Depois vem deputado estadual e governador. Então, governador está fora da pauta”, declarou Galli.

Anteriormente, a juíza aposentada havia dito que a preferência seria estar na coligação que deve ter Morais como candidato ao Governo, com a chamada “frentinha”, com Podemos, PRP, DC, Avante, PROS, PHS e PMN.

“Nós temos uma legenda para deputado federal, entendeu? Dependendo da situação, não adianta você ser o mais votado de uma chapa se a chapa não fizer legenda. Então, tudo isso tem que ser avaliado”, ponderou.

O deputado disse respeitar a posição da juíza aposentada e indicou que não quer colocá-la em uma coligação que a deixe “desconfortável”, apoiando candidatos que vão contra sua atuação no combate ao crime organizado.

“Nós temos uma legenda para deputado federal, entendeu? Dependendo da situação, não adianta você ser o mais votado de uma chapa se a chapa não fizer legenda".

“Agora, o PSL não é formado por uma pessoa só. O PSL é formado por um conjunto de pessoas que também têm ideias diferentes, que têm que ser respeitadas. E é claro que, como presidente do partido, eu não vou fazer uma coligação para deixar gente desconfortável. É por isso que estou ouvindo todo mundo, direitinho, para que as coisas sejam encaminhadas da forma mais correta possível”, disse.

Galli e Selma se reuniram com o senador Wellington Fagundes (PR), pré-candidato ao Governo, na quarta-feira (04), em Brasília. A chapa de Fagundes tem o MDB, a quem a juíza aposentada afirmou que “não vai vender a alma”.

“Não pode misturar Chico com Francisco. O partido é formado por pessoas, assim como a igreja é formada por pessoas. Têm pessoas de comportamento diferenciado que você vai encontrar em igreja evangélica, igreja católica, no partido A, B ou C”, afirmou Galli.

O PSL segue negociando também para apoiar a chapa liderada pelo governador Pedro Taques (PSDB), que deve ser candidato à reeleição. Galli indicou que temas como “família, ética, moral e educação” deverão ser preponderantes na escolha da coligação a ser feita pela sigla.

“Estamos no período de ouvir todo mundo, como democráticos que somos, e temos bom relacionamento com todos eles. Eu me propus, como nós perdemos o nosso cabeça de chapa que era o [Dilceu] Rossatto, então eu falei para a nossa moçada que nós vamos ouvir todo mundo. Aquele que tiver as propostas dentro dos nossos parâmetros, que dê para nós apoiarmos, nós vamos conversar”, declarou.

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Wilson 06/07/2018

Muito mimimi dessa ex juíza. Tem que aprender ouvir “NAO” às vezes. Perdeu meu voto, pois ela está muito birrenta, “não quero isso, não quero aquilo”.

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JEFERSON MATOS 06/07/2018

Esquece Galli, tu não se reelege.

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2 comentários