APARECIDO CARMO
DO REPÓRTERMT
O prefeito Abilio Brunini (PL) reiterou, nesta quinta-feira (18), que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) vai apoiar os nomes de Mauro Mendes (União Brasil) e José Medeiros (PL) na disputa ao Senado na eleição de 2026.
“O presidente Bolsonaro tem uma preferência e a preferência dele para a candidatura ao Senado é Mauro Mendes e Medeiros. A decisão do Bolsonaro sobre isso foi tomada há muito tempo atrás. Eu já participei de reuniões, já participei de atividades, não sou só eu que sei disso”, afirmou.
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A fala de Abilio é uma resposta à uma declaração do deputado estadual Gilberto Cattani (PL), que afirmou que só vau acreditar que Bolsonaro escolheu seus candidatos quando ele próprio se manifestar sobre o assunto. Bolsonaro está em prisão domiciliar, proibido de usar as redes sociais e foi recentemente condenado a mais de 27 anos de prisão pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no inquérito que apura uma suposta tentativa de golpe de estado.
"Tomé também não acreditava em Cristo, mas tudo certo. Fazer o que?", ironizou o prefeito.
“Essa definição do Bolsonaro, Mauro e Medeiros, antecede esse momento que nós estamos passando hoje. É claro que vão haver aqueles que vão tentar descredibilizar e tudo mais. Eu respeito. O Cattani tem uma preferência, ele tem uma posição de adverso com o governador Mauro Mendes e tem uma posição de companheirismo, amizade, bom relacionamento e compartilhamento de ideias com o Galvan. Eu entendo isso, faz parte do jogo”, acrescentou.
Antonio Galvan (Democracia Cristã) é ex-presidente da Associação dos Produtores de Soja (Aprosoja Brasil). Ele se filiou ao DC em fevereiro deste ano com o objetivo de disputar o Senado em Mato Grosso. Ele já havia tentado a eleição para este cargo em 2022, mas acabou derrotado. O vitorioso naquela ocasião foi Wellington Fagundes (PL).
Abilio também ironizou o fato de Cattani ter dito que só acreditaria no apoio de Bolsonaro aos dois pré-candidatos já citados se o próprio Bolsonaro fizesse a confirmação.
“Acontece que nesse momento o Bolsonaro não pode emitir a sua opinião publicamente. Não pode usar o celular, não pode sair de casa. Ele nem está completamente condenado, já tem cerceado seu direito de livre manifestação. Então acredito que o posicionamento do Cattani é natural, em defesa daquilo que ele quer defender e tá tudo certo”, concluiu.