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Cuiabá, 01 de Julho de 2025
01 de Julho de 2025

01 de Setembro de 2022, 18h:53 - A | A

PODERES / CRISE NA SAÚDE

Emanuel marca coletiva de imprensa para falar sobre greve de médicos e pedido de intervenção

Gestor deverá explicar quais as medidas deverão ser adotadas diante de uma paralisação dos profissionais

APARECIDO CARMO
DO REPÓRTER MT



O prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) realizará entrevista coletiva, nessa sexta-feira (02), para tratar de assuntos relacionados à saúde pública na Capital. A decisão de reunir a imprensa veio depois que o Sindicato dos Médicos de Mato Grosso (Sindimed-MT) anunciou uma greve, já para a próxima segunda-feira (05), e o Ministério Público Estadual pedir uma intervenção na prefeitura. O evento está marcado para as 14h, no Auditório Maestro China, na Secretaria Municipal de Educação.

De acordo com o presidente do Sindimed, Adeildo Martins Lucena Filho, houve uma audiência de conciliação em que “representantes da prefeitura não trouxeram nenhuma proposta concreta”. Sem acordo, foi convocada assembleia, que decidiu pela greve.

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“Não iremos mais aceitar trabalhar em péssimas condições e trabalho, sem equipamentos nas unidades, sem medicamentos e materiais básicos para atendimento, com escalas incompletas em plantões exaustivos”, afirmou.

Em paralelo, o Ministério Público Estadual (MPMT) ingressou com uma representação no Tribunal de Justiça, nesta quinta-feira (1), pedindo intervenção do Governo de Mato Grosso junto a Secretaria Municipal de Saúde de Cuiabá e na Empresa Cuiabana de Saúde, por descumprimento de decisões que pedem a realização de concurso público no setor.

A decisão do MP acatou um pedido feito pelo Sindicato dos Médicos de Mato Grosso (Sindimed-MT) e foi assinada pelo procurador-geral de Justiça José Antônio Borges.

De acordo com o documento, o Sindimed denunciou uma série de irregularidades que estariam ocorrendo há anos, e prejudicando a Saúde em Cuiabá, “resultando em falta de médicos, furos nas escalas médicas, falta de medicamentos, atrasos nos pagamentos dos médicos, assédio moral, etc”.

José Antônio Borges relatou que a intervenção é uma medida extrema, mas que se faz necessária diante do “vasto catálogo de decisões judiciais descumpridas pelo Município de Cuiabá, as quais dizem respeito a direitos difusos e coletivos na área de saúde pública”.

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