DO REPORTÉR MT
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) realizou, neste domingo (29), o segundo ato do ano na avenida Paulista, em São Paulo. Em seu discurso, ele focou nas eleições de 2026, fez críticas ao inquérito do Supremo Tribunal Federal (STF), que o investiga por uma suposta tentativa de golpe, e reafirmou o seu compromisso com Deus, com a pátria e com a família.
Em cima de um trio elétrico, ao lado de aliados, Bolsonaro criticou também as penas dadas aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro e chamou o processo contra ele de “fumaça de golpe”.
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“Me processaram por uma fumaça de golpe”, disse o ex-presidente.
“Se alguém quebrou alguma coisa que pague. Agora, julgar e prender por baciada, isso não existe no nosso ordenamento jurídico”, completou.
No discurso, Bolsonaro aproveitou para falar sobre a viagem que fez para os Estados Unidos após sua derrota contra o presidente Lula da Silva (PT) nas eleições de 2022 e disse “jamais passaria a faixa para um ladrão”.
Como forma de se defender das acusações de golpe, o ex-presidente relembrou que se manifestou publicamente contra bloqueio de caminhões nas estradas após a vitória de Lula e que atendeu os pedidos do presidente durante a transição.
“Fizemos transição pacífica, elogiada por Geraldo Alckimin (PSB), que foi responsável por receber isso do nosso lado”, disse.
Ainda no discurso, Jair Bolsonaro voltou a alfinetar Lula: “Me processam, mas não processam por corrupção, por desviar dinheiro da Petrobrás, por assaltar o fundo de pensão do Banco do Brasil ou dos Correios. Não me processam por achar dinheiro em apartamento meu. Ou ter um sítio em algum lugar, ou um apartamento na beira da praia. ”
Aos apoiadores ele pediu que o ajudem a eleger 50% da Câmara e do Senado ano que vem.
"Me deem isso que eu mudo o destino do Brasil”, afirmou.
Mais uma vez o ex-presidente arriscou falar em inglês e imitou o slogan do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, dizendo “Make Brazil great again”, que significa “Tornar o Brasil grande novamente”.
Com cerca de 12,4 mil pessoas, segundo estimativa do Monitor da Universidade de São Paulo (USP), o ato na Paulista teve como lema “Justiça já”.
