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Cuiabá, 01 de Setembro de 2024
01 de Setembro de 2024

28 de Dezembro de 2022, 16h:33 - A | A

PODERES / ESTADO VAI COMANDAR

Emanuel encerra coletiva ao saber de ordem para intervenção do Governo na Saúde de Cuiabá

O Estado passa a ter o poder de toda a administração da Saúde de Cuiabá, tanto a direta como a indireta

MÁRCIA MATOS
DAFFINY DELGADO



O prefeito de Cuiabá Emanuel Pinheiro (MDB) concedia coletiva à imprensa no exato momento em que soube da decisão do desembargador Orlando Perri ordenando que o Governo do Estado faça a intervenção na Saúde de Cuiabá, a pedido do Ministério Público que apontou caos e calamidade pública no atendimento à população. (Veja o vídeo abaixo)

O RepórterMT registrou a expressão de surpresa do prefeito. Questionado se cumprirá a decisão ele interrompeu a coletiva, alegand que precisava tomar conhecimento do teor da ordem judicial.

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Emanuel declarou apenas que lamenta a decisão e que vai se reunir com sua equipe para decidir o que fazer.

Leia mais: Orlando Perri manda Governo do Estado intervir na Saúde de Cuiabá

A coletiva era justamente para esclarecer as denúncias contra a gestão da Saúde Pública, quando a falta de médicos, falta de equipamentos, falta de remédios, estoque de remédios vencidos no Centro de Distribuição, entre outros.

Entenda

Conforme a decisão de Perri, o governador Mauro Mendes já pode nomear o interventor do Estado na Saúde de Cuiabá. O Estado passa a ter o poder de toda a administração da Saúde de Cuiabá, tanto a direta como a indireta, no caso da empresa Cuiabana de Saúde, que administra os hospitais São Benedito e Hospital Municipal de Cuiabá.


Pedido

O Procurador-Geral de Justiça (PGJ) de Mato Grosso, José Antônio Borges Pereira, ingressou com pedido de urgência no processo que corria no Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), pedindo a intervenção da Secretaria Municipal de Saúde de Cuiabá. Para o PGJ, o sistema de saúde da Capital “colapsou” e está em “calamidade pública”.

No documento, datado do dia (21/12), o chefe do Ministério Público Estadual alega que a Prefeitura de Cuiabá não cumpriu integralmente nenhuma das determinações judiciais referentes à crise na Saúde Pública. Além da não publicação da escala de plantões no Portal da Transparência, o Município não realizou o concurso público da Empresa Cuiabana de Saúde Pública (ECSP). Ao contrário, recorreu da decisão num processo que ainda está em curso.

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