facebook-icon-color.png instagram-icon-color.png twitter-icon-color.png youtube-icon-color.png tiktok-icon-color.png
Cuiabá, 09 de Maio de 2025
09 de Maio de 2025

08 de Outubro de 2021, 19h:05 - A | A

PODERES / UNIÃO BRASIL

“Em política tudo é possível”, diz Jayme sobre partido no palanque de Bolsonaro

Senador avaliou que União Brasil ainda vai definir os rumos de 2022 e que decisões mudam mesmo com convenções partidárias

CAMILLA ZENI
DA REDAÇÃO



Enquanto o Democratas já tinha como certa a busca por um nome que pudesse ser uma “terceira via” para a eleição presidencial de 2022, o União Brasil - partido que se fundou da fusão do DEM com o PSL - pode compor a base de apoio do presidente Jair Bolsonaro para um projeto de reeleição.

A avaliação foi feita pelo senador Jayme Campos (DEM), que destacou que o União Brasil nasceu sem compromissos com qualquer candidato e ainda não tem nome para a disputa presidencial. 

>>> Clique aqui e receba notícias de MT na palma da sua mão

“Nós temos que ter um candidato e, por enquanto, ninguém está vislumbrando essa possibilidade. Particularmente, no Democratas tinha o Mandetta que estava com essa pretensão de ser candidato, como vai surgir outros nomes, ou como também o União Brasil poderá apoiar uma candidatura seja do Bolsonaro ou outra possível que possa surgir”, observou o senador, em entrevista nessa sexta-feira (8).

Jayme ainda avaliou que o rumo das eleições de 2022 deve se acertar apenas no próximo ano, e que, ainda assim, as decisões  de agremiações mudam mesmo com as convenções partidárias.

“Em política tudo é possível. Política é como fumaça ou nuvem, está aqui e daqui a pouco já mudou para lá. Você não pode afirmar nada. Igual àquela história, às vezes na convenção partidária está definida uma coligação e dali a pouco desfaz.Ainda tem muita água para correr debaixo da ponte”, completou.

Apesar da especulação do senador, o novo partido, União Brasil, é chefiado pelo presidente do PSL, Luciano Bivar, que foi o pivô da saída de Bolsonaro da sigla com a qual se elegeu presidente da República. Já o presidente do Democratas, ACM Neto, que é secretário-geral da nova legenda, afirma que o partido vai trabalhar para evitar que a eleição de 2022 seja uma escolha entre Bolsonaro e o ex-presidente Lula, sugerindo o apoio à terceira via.

Em Mato Grosso, diversos membros do PSL, em especial deputados estaduais e o deputado federal Nelson Barbudo, já avaliam deixar o União Brasil para seguir em apoio à reeleição de Bolsonaro. Barbudo, inclusive, afirmou que deverá se filiar ao mesmo partido que o presidente.

Comente esta notícia