MARCIO CAMILO
DA REDAÇÃO
Dados de controle de clientes da casa de shows Malcom Pub podem resultar em nova prisão do cabo da Polícia Militar, Gerson Corrêa, que supostamente teria violado as condicionais da prisão domiciliar, ao frequentar o estabelecimento no dia 30 de agosto.
O controle de quem estava na casa noturna foi solicitado pelo juiz Murilo Moura Mesquita, da 11ª Vara Criminal de Cuiabá, que é responsável pelo caso.
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No último sábado (27), Mesquita intimou o dono do Malcom Pub, para que num prazo de cinco dias forneça à Justiça – por meio de um CD ou pen-drive – os dados biométricos (impressão digital) da pessoa que teria se identificado na entrada do estabelecimento como Gerson Luiz Ferreira Correa Júnior, no último dia 30 de agosto, por volta das duas horas da madrugada.
O juiz quer saber se Gerson Corrêa estava na companhia de outras pessoas e se consumiu bebida alcoólica ao ir a boate Malcon sem autorização da Justiça.
O juiz também quer saber “se o referido cliente estava na companhia de outras pessoas” e se consumiu bebida alcoólica.
“Além das informações acima solicitadas pelo Ministério Público, o estabelecimento comercial também deverá informar se a pessoa identificada como Gerson Luiz Ferreira Correa Júnior foi cadastrada (primeiro registro) no controle de acesso da empresa no próprio dia 30.8.2018 e se foi efetuado o seu registro fotográfico no cadastro, o que é comum em estabelecimentos congêneres. Em caso positivo, deverá também fornecer a imagem fotográfica eventualmente capturada desta pessoa no dia do cadastro e no dia 30.08.2018”, destacou o magistrado na intimação.
O cabo é réu no processo de escutas telefônicas clandestinas em Mato Grosso. Ele é considerado pelo MPE peça chave para desvendar o esquema que interceptou ilegalmente políticos, jornalistas e advogados, de 2014 a 2017.
Suposta violação da tornozeleira
Uma denúncia MPE aponta que Gerson violou medidas cautelares impostas pela Justiça ao ir ao Malcon Pub – casa de shows de rock localizada na da Avenida Miguel Sutil, no bairro Santa Rosa, em Cuiabá.
O militar, que foi solto no dia 14 de março deste ano, após passar nove meses presos, teve prisão revertida por medidas cautelares como uso de tornozeleira eletrônica, além do recolhimento domiciliar entre 20h e 6h durante a semana e de forma integral aos finais de semana e feriados, e não poderia estar na boate.
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