RAFAEL DE SOUSA
DA REDAÇÃO
O principal aliado do Governo, o presidente da Assembleia Legislativa Eduardo Botelho (PSB), prometeu pressionar o governador Pedro Taques (PSDB), na próxima segunda-feira (4), em busca do restante do duodécimo - no montante de R$ 50 milhões – que será usado no custeio do Poder Legislativo.
Acontece que o duodécimo da Assembleia é de R$ 70 milhões,mas o Governo repassou nesta sexta-feira (1º) apenas R$ 20,4 milhões, o que cobre apenas a folha de pagamento dos servidores.
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Sem o restante do dinheiro, Botelho fica em situação difícil e sem condições de arcar com pagamento dos credores e custos do Legislativo como energia, água e telefone.
“Ele [o governador] também prometeu repassar alguma coisa para o custeio na semana que vem”, disse o presidente do Legislativo.
O parlamentar também promete cobrar os repasses em atrasos referentes aos meses de agosto, setembro, outubro e novembro que, se somados entre todos os poderes, alcança R$ 400 milhões.
“Eu estou acreditando que com a entrada de novos recursos isso seja equalizado. São valores que giram em torno de R$ 700 milhões extra-orçamentários para o Governo ainda este ano. E, com isso, acredito que dê condições de equalizar todos os problemas, inclusive o duodécimo”, argumentou Botelho.
Mesmo com o atraso, o Governo do Estado repassou apenas R$ 107 milhões, no fim da tarde desta sexta-feira, para a Assembleia Legislativa, Tribunal de Justiça e Ministério Público Estadual.
A demora em repassar o dinheiro causou atraso no pagamento dos servidores que recebem no dia 30 de cada mês.
A folha só será quitada na próxima segunda-feira (4) devido ao expediente bancário.
















Roger 02/12/2017
O Conselho deveria aproveitar e fiscalizar as desonerações fiscais imorais de alguns setores, licitações que sempre são vencidas por empresas de pessoas ligadas ao poder. Impedir que o governador faça ainda mais concursos públicos ao custo da precarização das condições de trabalho e do achatamento de salário dos trabalhadores. E ainda, buscar meios de extornar os recursos desviados pelos deputados mensaleiros e o coordenador de campanha do Taques.
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