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Cuiabá, 03 de Setembro de 2025
03 de Setembro de 2025

02 de Setembro de 2025, 18h:28 - A | A

PODERES / CARTAS MARCADAS

Abilio: Julgamento é um teatro, o Bolsonaro estava condenado antes mesmo de participar da eleição de 2022

Bolsonaro e outros sete réus são acusados de tentativa de um suposto golpe de Estado relacionada aos ataques de 8 de janeiro de 2023.

FERNANDA ESCOUTO
KARINE ARRUDA
DO REPÓRTER MT



O prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), afirmou, nesta terça-feira (2), que o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) é um teatro, pois não há parcialidade da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF).

Bolsonaro e outros sete réus são acusados de tentativa de um suposto golpe de Estado relacionada aos ataques de 8 de janeiro de 2023. Nesta terça-feira, o STF começou o julgamento.

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"Esse julgamento é um teatro, onde não há a menor possibilidade do réu reverter uma decisão previamente já tomada. O Bolsonaro está condenado antes mesmo de participar da eleição de 2022. Ainda no mandato ele já era condenado por qualquer coisa. O próprio Lula deu uma entrevista dizendo que o Bolsonaro não voltaria mais ao poder", destacou. 

Isso não é um julgamento ao meu ver, porque não pressupõe da inocência do investigado, do réu e sim já parte da pré-condenação, com manifestações públicas, como quando o ministro Luis Roberto Barroso falou que o país não voltará a ter mais extremismo”, completou. 

O prefeito fez alusão a uma declaração de Barroso, em 2023, durante um evento no Congresso da União Nacional dos Estudantes (UNE). “Nós derrotamos a censura, nós derrotamos a tortura, nós derrotamos o bolsonarismo para permitir a democracia e a manifestação livre de todas as pessoas”, citou Barroso à época.

Ué, um ministro do Supremo pode ter manifestação sobre qual é o espectro político que pode ou não participar de um processo eleitoral? Que democracia é essa, que escolhe lado?”, questionou Abilio.

O julgamento, que começou nesta terça-feira, será finalizado no dia 12 de setembro. A Primeira Turma do STF é composta pelos ministros Alexandre de Moraes, que é o relator do caso, Cristiano Zanin (presidente do colegiado), Flávio Dino, Luiz Fux e Cármen Lúcia.

Veja vídeo:

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