DO REPÓRTERMT
Quatro dias. Esse foi o tempo que levou entre a última operação policial contra a alvos ligados à Secretaria Municipal de Saúde de Cuiabá, na última sexta-feira (13), e a nova operação, realizada nesta terça (17).
Dessa vez, a Polícia Civil foi atrás de alvos envolvidos em um esquema com uma empresa que prestava o serviço de monitoramento interno e locação de impressoras. Cinco servidores foram afastados do cargo, incluindo o diretor-geral da Empresa Cuiabana de Saúde Pública, Giovani Koch. Além disso, foram bloqueados valores na ordem de R$ 3,9 milhões, além de imóveis e veículos.
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Os nomes de alvos trazem algumas figuras conhecidas de quem acompanha o noticiário sobre as operações da polícia contra a Saúde de Cuiabá, como Gilmar de Souza Cardoso (ex-secretário-adjunto de Gestão na Saúde de Cuiabá) e Célio Rodrigues da Silva (ex-secretário de Saúde).
Só para recordar, na última sexta-feira (13), foi deflagrada a Operação Oráculo para cumprimento de mandados de busca e apreensão, bloqueios de bens, sequestro de valores contra investigados por um esquema de suposta simulação de contratação de empresa de tecnologia.
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Um dia antes, na quinta-feira (12), o prefeito Emanuel Pinheiro chegou a dizer que, depois de Dante de Oliveira, ele era o melhor prefeito de Cuiabá, principalmente na área da saúde.
Em nota divulgada nesta terça (17), a Prefeitura de Cuiabá disse que não vai se manifestar sobre essa nova operação.
Se continuar assim, a próxima manifestação da administração municipal vai ser pedindo música no Fantástico.