KEKA WERNECK
DA REDAÇÃO
Um é pouco, dois é bom, três é demais. A encarregada de construção civil, Ziziléia Farias Coutinho, de 32 anos, sabe muito bem o significa esse ditado popular. Grávida de trigêmeas, prestes a dar a luz, ainda não teve dinheiro suficiente para completar o enxoval das meninas Mayara, Eloísa e Yasmin, que estão para chegar a qualquer momento.
Internada no Hospital Geral Universitário (HGU), pelo Sistema Único de Saúde (SUS), ela tenta levar essa gravidez mais adiante e pede ajuda para comprar o que ainda precisa, principalmente fraldas, roupas e leite para prematuros.
Internada no Hospital Geral Universitário (HGU), pelo Sistema Único de Saúde (SUS), ela tenta levar essa gravidez mais adiante e pede ajuda para comprar o que ainda precisa, principalmente fraldas, roupas e leite para prematuros.
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Ziziléia já tem outros três filhos do primeiro casamento – sendo duas moças de 17 e 15 anos e um adolescente de 12. Ela já separou e casou novamente, há cinco anos. O marido, que trabalha com frete de caminhão, só tinha uma filha e quis mais um bebê. Ela aceitou engravidar mais uma vez. Vieram as três meninas, sem tratamento.
Conforme ultrassom feita nesta quinta-feira (17), as meninas estão bem, as três com aproximadamente 1,8 quilo. São, portanto, consideradas “grandinhas” para prematuras.
Ziziléia está no sétimo mês de gestação. À base de medicamento, tenta chegar à 34ª semana, dia 25 de dezembro. Os “presentes”, no entanto, estão querendo chegar antes do Natal
Ziziléia está no sétimo mês de gestação. À base de medicamento, tenta chegar à 34ª semana, dia 25 de dezembro. Os “presentes”, no entanto, estão querendo chegar antes do Natal. Sentindo dores, pressão alta e com dilatação de três centímetros, ela deu entrada no HGU na última terça-feira (15), de onde não saiu mais. Ela explicou ao que o obstetra que acompanha a gravidez múltipla, Bernardo Saldanha, decidiu mantê-la sob os cuidados da equipe médica.
Segundo o médico, uma gravidez múltipla força mais o corpo da mulher e pode haver complicações, configurando uma gestação de risco.
No início da gravidez, Ziziléia já se assustou quando, na primeira ultrassom, o médico identificou dois bebês. No próximo exame, o susto foi ainda maior, porque ela ficou sabendo que eram três. “Só falta nascer quatro, daí eu enfarto de vez”, brinca a mãe.
A filha mais velha dela, de 17 anos, já saiu de casa e mora na Chapada. Os outros dois filhos moram com ela e o marido, no bairro Jardim Mossoró, na região do Parque Cuiabá.
Ziziléia já sabe que terá de parar de trabalhar. Por isso, além dos riscos da gravidez, outra coisa que preocupa a cabeça dela, neste momento, é não ter a resposta para a seguinte pergunta: como sustentar tanta gente só com a remuneração do marido?
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