THIAGO NOVAES
DO REPÓRTER MT
O presidiário Lucas Amaral de Morais, de 22 anos, conhecido como “LK”, fugiu na terça-feira (06) durante o horário de almoço enquanto trabalhava em uma obra da Prefeitura de Sinop (500 km de Cuiabá). Ele participava de atividades extramuros, mas aproveitou um momento de distração, rompeu a tornozeleira eletrônica e escapou.
Lucas foi condenado a 20 anos de prisão pela morte do jogador de futebol Willian Sant’Ana, de 21 anos, executado a tiros em 2021.
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Segundo informações da Secretaria de Estado de Justiça de Mato Grosso (Sejus), o detento prestava serviço à Secretaria Municipal de Obra e durante o horário de almoço rompeu a tornozeleira eletrônica e fugiu.
Policiais penais da Penitenciária de Sinop iniciaram buscas na região, mas até o momento o foragido não foi recapturado.
Relembre o caso
O crime aconteceu no dia 16 de setembro de 2021, quando a vítima teve sua casa invadida por cinco criminosos armados e foi levada por eles. No dia seguinte, o corpo de Willian foi encontrado pela Polícia Militar nas proximidades da BR-163 na região conhecida como Rio 15, em uma área de mata de difícil acesso.
Willian Sant’Ana foi executado com dois disparos de arma de fogo, após ter a morte decretada por uma facção criminosa, supostamente ser apontado como autor de um estupro, fato que não foi comprovado na investigação.
As investigações chegaram à identidade dos seis envolvidos no crime (cinco executores e o mandante), que foram indiciados no inquérito policial pelo crime de homicídio duplamente qualificado e organização criminosa.
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Foram apontados como executores do crime, Diego Lopes do Santos, o “DG”, foi condenado a pena de 22 anos de reclusão; Fernando Bruno Mendes Ferreira, conhecido como “Menor”, a pena de 17 anos de reclusão; Lucas Amaral de Morais, o “LK”, a pena de 20 anos e um mês; e Nezivan Santos Almeida, conhecido como “Príncipe”, a pena de 23 anos e 03 meses de reclusão.
O mandante, Leonardo dos Santos Pires, o “Sapateiro Maresia, foi condenado a 40 anos e quatro meses de reclusão. O sexto indiciado, Everson Rodrigo da Silva, também envolvido na execução da vítima, morreu dentro do presídio durante o andamento do processo.