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Cuiabá, 08 de Outubro de 2025
08 de Outubro de 2025

08 de Outubro de 2025, 11h:52 - A | A

POLÍCIA / SESSÃO DE TORTURA

Bando que matou e carbonizou corpo de motorista de aplicativo é condenado a 66 anos de prisão

Jonas de Almeida foi encontrado carbonizado, dentro do carro dele, em uma área de mata no bairro São Benedito, em Várzea Grande. O crime ocorreu em 2019.

DO REPÓRTERMT



O Tribunal do Júri de Várzea Grande condenou, nessa terça-feira (07), Bruno Vinícius Rodrigues, Vitor Weslen Amorim de Albuquerque e Jhully Gabrielly Batista de Souza a, respectivamente, 25 anos, 21 anos e 20 anos de prisão, em regime inicial fechado. O trio é acusado de sequestrar, torturar e matar o motorista de aplicativo Jonas de Almeida Silva, 26 anos. O crime, que chocou o Estado pela crueldade, ocorreu em março de 2019.

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Jonas desapareceu após aceitar uma corrida pelo aplicativo. Dias depois, o corpo foi encontrado carbonizado, dentro do carro dele, em uma área de mata no bairro São Benedito, em Várzea Grande. 

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Segundo o delegado Maurício Maciel, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa de Cuiabá, Jonas teve a sessão de tortura e a morte gravada pelos criminosos.

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Conforme o Ministério Público, os bandidos atuavam em nome de uma facção criminosa, mantendo a vítima em cárcere privado, submetendo-a a tortura e, posteriormente, executando-a com extrema violência. O corpo foi ainda carbonizado, na tentativa de dificultar a identificação da vítima e as investigações dos crimes.

Os jurados acolheram integralmente os argumentos do Ministério Público, reconhecendo as qualificadoras de motivo torpe, meio cruel e recurso que dificultou a defesa da vítima. Após a leitura da sentença, a juíza presidente fixou a pena em 25 anos de reclusão para cada condenado, determinando que todos permaneçam presos.

O promotor de Justiça responsável pelo caso destacou que a decisão representa uma afirmação da civilização contra a barbárie e reafirma o papel do Tribunal do Júri como guardião da vida humana. “Foi uma resposta justa e firme à crueldade praticada. O Júri reafirmou que a vida não pode ser violada impunemente”, afirmou o representante do Ministério Público.

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