RAUL BRADOCK
DA REDAÇÃO
O corpo do motorista de aplicativo pela plataforma Uber, Jonas de Almeida Silva, 26 anos, foi encontrado na manhã desta quinta-feira (28), carbonizado dentro do porta-malas de um veículo Gol, em uma região de mata do bairro São Benedito, em Várzea Grande. Ele estava desaparecido desde a noite de terça-feira (26), quando saiu para trabalhar.
Tanto o carro, quanto o corpo do motorista estavam carbonizados.
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A família chegou a registrar um boletim de ocorrência e fazer um cartaz comunicando o desaparecimento na Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
À polícia, a família relatou que Jonas trabalhava como Uber e que na manhã do dia (27) havia mandado mensagem afirmando que estava em uma corrida.
RepórterMT/PJC

Família havia comunicado o desaparecimento da vítima.
Jonas era morador do bairro São Matheus, mesma região onde o corpo foi encontrado. A principal suspeita é de que ele tenha sido sequestrado e executado pela facção Comando Vermelho .
Divulgação

Corpo e carro foram queimados.
O local onde o cadáver foi encontrado foi isolado pela Polícia Militar, para análise da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec).
O caso é investigado pela Polícia Civil.
Outro lado
Em nota, a Uber lamentou a morte de Jonas e disse que está à disposição das autoridades para fornecer informações sobre as atividades da vítima na plataforma.
Leia na íntegra
A Uber lamenta profundamente que cidadãos sejam alvo da violência urbana que permeia nossas cidades.
Jonas era cadastrado como motorista, mas não realizou nenhuma viagem usando o aplicativo da Uber na última semana, não havendo, ao que tudo indica, qualquer relação desta atividade com o crime. De toda forma, a Uber se coloca à disposição das autoridades para fornecer informações no curso da investigação, dentro dos termos da Lei.
MORADOR 28/03/2019
Quem comanda o Estado é o Comando. O Estado não manda nada, vejam a Rua Vitória Bairro Alvorada Cuiabá, é tomada por soldadinhos do tráfico de drogas. Dia e noite naquela rua vende-se pasta base, maconha, recepta-se produtos de roubo. Polícia tem que fazer limpa lá.
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