SAMARA SCHWINGEL
DO METRÓPOLES
A defesa de Sandra Regina Ruiz Gomes, a Sandrão, afirmou que a série Tremembé “produziu graves consequências em sua vida cotidiana, comprometendo o processo de ressocialização”. Segundo a petição inicial no processo contra a Amazon, os advogados afirmaram que a série “mentiu” ao retratar Sandrão como mandante de um crime. Eles pedem indenização de R$ 3 milhões por danos morais, além da exclusão da obra das plataformas.
O pedido foi protocolado na 1ª Vara Cível da Comarca de Mogi das Cruzes (SP), na sexta-feira (14/11). No documento apresentado à Justiça, o advogado alegou que Sandrão, condenada no caso da morte de um adolescente de 14 anos e ex-namorada de Suzane von Richthofen e Elize Matsunaga, foi considerada participante secundária do crime que cometeu.
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“A própria sentença criminal e a revisão posterior reconhecem que a participação da autora foi secundária, restrita a ligações telefônicas, sem planejamento, mando, porte de arma ou presença na execução”, disse.
O advogado ainda alegou que Sandrão passou a ser hostilizada na rua e a temer pela integridade física. “Após a veiculação da série […], a requerente passou a sofrer constrangimentos e ameaças em locais públicos, em razão da forma como foi indevidamente retratada na produção audiovisual”, disse.
















