MAYARA MICHELS 10h50
DA REDAÇÃO
O deputado estadual Emanuel Pinheiro (PR) afirmou nesta sexta-feira (8) que os lideres mato-grossenses, em Brasília, terão que se unir para pressionar a Presidência da República e o Ministério dos Transportes, para que os mesmos não as obras de duplicação que estão em andamento e as licitações que estavam previstas para os próximos dias em MT, principalmente Cuiabá, não parem.
O parlamentar prevê que, caso contrário, Mato Grosso será prejudicado e empresas que investiram para realizar as obras vão ficar no prejuízo. Pinheiro afirma que MT é descriminado pelo resto do País. "Os grandes cargos ficam sempre nas mãos de São Paulo e de Minas Gerais, quando estamos em evidência, eles ganham forças aliando com o resto do país que também querem o cargo", fazendo alusão ao caso de Luiz Antônio Pagot, no Dnit.
Para o republicano, a solução para impor respeito, é ter uma divulgação maior de Mato Grosso, além de manter um mato-grossense na diretoria do Dnit, para ele, claro, Pagot. O deputado é a favor que Pagot continue, caso não forem comprovadas as denúncias, ou até mesmo a aceitação do senador Blairo Maggi (PR). "Necessitamos de várias obras com urgência, os nossos representantes tem que mostrar que querem "bater duro" na corrupção, mas que a Presidência não prejudique Mato Grosso", afirmou.
O deputado, líder do PR em Cuiabá, prefere não criticar as atitudes do diretor do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (Dnit), de férias e supostamente demitido do cargo. "Se for comprovado e ele condenado, Pagot terá que pagar pelo que fez. No momento, foi feita uma denúncia, onde ele será investigado, não podemos condená-lo de nada, até porque a moral dele já está ferida", afirmou Pinheiro.