MANUELA DE MOURA
DO METRÓPOLES
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, afirmou nesta quinta-feira (23) que pretende manter o “diálogo” com os Estados Unidos, mesmo após o adiamento da cúpula com Donald Trump, que seria realizada em Budapeste, na Hungria, para discutir o fim da guerra na Ucrânia.
O russo minimizou, ainda, o impacto das novas sanções norte-americanas, classificando-as como um “ato hostil”, mas incapaz de abalar significativamente a economia do país.
As novas medidas dos EUA incluem o congelamento dos ativos das petroleiras Rosneft e Lukoil em território americano e a proibição de empresas dos EUA de manter negócios com ambas. Mesmo assim, Putin segue tentando projetar confiança: “As sanções são graves, é claro, mas não afetarão significativamente o nosso bem-estar econômico. O setor de energia russo está confiante.”
O presidente acrescentou que “nenhum país que se preze faz algo sob pressão” e disse ter alertado Trump sobre o possível impacto global das medidas.
Durante coletiva de imprensa, o russo tentou adotar um tom conciliador, ao dizer que “o diálogo é sempre uma alternativa melhor ao confronto”, entretanto fez novo alerta sobre mísseis Tomahawk.
“Se o território russo for atingido com tal arma, a resposta será muito séria, se não completamente avassaladora”, afirmou. Leia a matéria completa no Metrópoles.

















