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Cuiabá, 05 de Julho de 2025
05 de Julho de 2025

26 de Dezembro de 2016, 15h:30 - A | A

POLÍTICA / SEM PREFEITOS

TRE indefere candidaturas e três municípios podem ter novas eleições

Os mais votados de Primavera do Leste e Mirassol D'Oeste foram 'pegos' na Lei da Ficha Limpa. Em Conquista D'Oeste o candidato não atingiu 50% dos votos válidos

DA REDAÇÃO



Três cidades do interior de Mato Grosso não verão os candidatos mais votados, nas eleições de outubro de 2016, assumirem como prefeitos, no dia 1º de janeiro de 2017,  e devem ter novas eleições.

De acordo com o Tribunal Regional Eleitoral (TRE), nos municípios de Primavera do Leste (245 km de Cuiabá), Mirassol D'Oeste (295 km) e Conquista do  D'Oeste (570 km da Capital), os candidatos mais votados tiveram os registros de candidatura indeferidos pelo órgão ou não atingiram 50% dos votos válidos.

Nestas cidades, os presidentes das Câmaras de Vereadores irão assumir temporariamente o cargo de prefeito.  

No caso de Primavera do Leste, o candidato mais votado, Getúlio Viana (PSB), que é irmão do deputado estadual Zeca Viana (PDT), teve o registro de candidatura indeferido em primeira instância, pela Justiça eleitoral, por conta de um pedido de impugnação da coligação “Unidos por Primavera” e pelo Ministério Público Eleitoral (MPE).

Para solicitar a rejeição do registro, o MPE utilizou a rejeição das contas da gestão de 2005 pela Câmara Municipal de Primavera do Leste quando ele estava no comando. Zeca Viana chegou a ser cogitado para assumir a candidatura, mas recuou do embate. 

Em Mirassol D'Oeste, o candidato que teve o maior número de votos, Elias Mendes Leal Filho (PSD), não pode assumir como prefeito porque também foi enquadrado na Lei da Ficha Limpa. 

Ele foi condenado pelo Tribunal de Contas da União (TCU) por ter suas contas reprovadas por irregularidade insanável, quando exerceu o cargo de prefeito de Curvelândia, no mandato cumprido entre os anos de 2005 a 2008. Ele está inelegível até 2024. 

O candidato eleito de Conquista D'Oeste, José Carlos de Oliveira (PMDB) não pode assumir porque não teve mais de 50% dos votos válidos. 

Ele não teve nenhum problema com a Justiça, mas não conseguiu atingir a metade dos votos validados, diferente dos seus dois concorrentes que tiveram problemas, mas conseguiram juntos chegar a 50% dos votos válidos.

Nesse município já está garantido que irá ocorrer nova eleição em março de 2017.

 

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