ROBERTA DE CÁSSIA 12h48
DA REDAÇÃO
O deputado estadual Emanuel Pinheiro (PR) aceitou retirar do projeto original a proposta para criação de uma Secretaria Especial no lugar da Agecopa. "Tive um encontro com o governador Silval Barbosa (PMDB) que falou da possibilidade de se estudar uma nova gestão, mas não destituir a agência e criar a Secretaria Especial porque isso iria atrapalhar o andamento das obras", informou o parlamentar.
No projeto que deve entrar em primeira votação na sessão de amanhã (1º) na Assembleia Legislativa, Pinheiro pede a que seja nomeado um presidente que possa responder pelas ações da agência. "As decisões devem ser tomadas em colegiado como sempre foi, mas tem que ter um presidente responsável pelas ações. O governador tem que tomar as rédeas e não por um presidente como era o Adilton Sachetti que era um presidente só para inglês ver", criticou Emanuel.
Outro ponto proposto na mudança de gestão da Agecopa é que em setembro deste ano os atuais diretores façam uma prestação de contas em conjunto ou separadamente do que já foi gasto até agora e o que foi feito. "Assim a sociedade irá saber o que foi feito em dois anos, desde que a agência foi criada", enfatiza o deputado.
Até que seja definido a situação da Agecopa, o governador Silval Barbosa (PMDB) continua realizando normalmente as reuniões às segundas-feiras na sede da agência. "A reunião de trabalho foi normal aqui na sede. Deliberei sobre assuntos pendentes como pagamento da Arena, andamento dos projetos de licenciamento ambiental e também o projeto da empresa que irá fazer as desapropriações", disse o governador.
Sobre a questão da gestão da Agecopa, Silval se limitou a dizer que aguarda o projeto da Assembleia e que conversou com o deputado Emanuel Pinheiro pedindo somente que se discuta a gestão, mas não a criação de uma secretaria especial que iria atrasar o que já foi feito até o momento."O cronograma passado pela FIFA e o andamento dos projetos estão todos dentro do previsto, então não vejo porque desfazer a agência. Vou aguardar o projeto e aí sim discutir as possibilidades, mas o responsável continua sendo o Yenês", frisou Silval.
Quanto a sugestão nas obras de mobilidade urbana do veículo leve sobre trilhos (VLT), Silval disse que aguarda o relatório da viabilidade de implantação em 30 dias, mas que os projetos e decisões sobre o Bus Transit Rapid (BRT) continuam em andamento.