facebook-icon-color.png instagram-icon-color.png twitter-icon-color.png youtube-icon-color.png tiktok-icon-color.png
Cuiabá, 18 de Abril de 2025
18 de Abril de 2025

06 de Junho de 2014, 11h:15 - A | A

POLÍTICA / PERDEU A LINHA

Prado ataca imprensa e acusa suborno: \"não falam mal do governador, de Riva e Eder\"

Prado também argumentou que a imprensa só critica o envolvimento do Ministério Público na operação Ararath, porque o MPE não tem verba para fazer mídia

DA REDAÇÃO



O procurador-geral de Justiça de Mato Grosso, Paulo Prado, atacou de forma dura a imprensa de Mato Grosso durante uma reunião realizada no Conselho do Ministério Público, na última segunda-feira (2). O áudio da reunião foi publicado com exclusividade pelo jornal Diário de Cuiabá nessa quinta-feira (5).

Após discutirem vários assuntos, Prado pede a palavra para falar sobre os efeitos provocados pela operação Ararath. O Procurador agradeceu o apoio de todos os procuradores, dizendo que o Ministério Público está vivendo um momento delicado, diz que os membros do MPE precisam estar juntos e diz que o Ministério Público vem processando há anos políticos pesados do Estado em várias ações e na sequência, desfere críticas à imprensa.

“Há uma interesse da mídia de tirar esses políticos pesados que nós estamos processando há muitos anos, que nós criamos uma equipe de nove promotores pra instaurar inquérito civil, os colegas do patrimônio público, ação atrás de ação, mas nós sabemos que a imprensa entre falar mal deles e falar mal da gente, aqui ninguém é criança, e nem é marinheiro de primeira viagem, nós sabemos que não vão falar mal do governador (Silval Barbosa (PMDB), não vão falar mal de José Geraldo Riva, talvez também não falem mal de Eder Moraes”, comentou.

Prado também argumentou que a imprensa só critica o envolvimento do Ministério Público na operação Ararath, porque o MPE não tem verba para fazer mídia e por isso não teria condições de ‘calar’ a imprensa por meio de campanhas publicitárias ou através de subornos. “Nós temos de agir na legalidade, no trabalho árduo e corajoso da nossa equipe de comunicação”, frisou. 

Paulo Prado também comentou durante a fala que a Corregedoria do Ministério Público está investigando a conduta do promotor Marcos Regenold, afastado do Gaeco porque foi citado durante a operação Ararath, embora não tenha sido alvo da Polícia Federal. Prado voltou a reforçar que o Ministério Público foi alvo de uma injustiça quando apareceu na casa de Eder Moraes uma planilha com o nome de 47 promotores. 

A reportagem procurou a assessoria de imprensa do Ministério Público, mas foi informada que o procurador Paulo Prado não iria comentar o assunto.

LEIA MAIS SOBRE ARARATH 

Investigação aponta lavagem de precatórios do Estado com Piran para abastecer esquema que começou no governo Maggi 
Silval diz que os fatos ocorridos na Ararath serão esclarecidos
Mendes admite empréstimo da Amazônia Petróleo, mas diz que apoia Operação Ararath 
Riva e Eder são levados para Brasília pela PF; veja vídeo 
Polícia Federal desencadeia quinta fase de Operação; Pérsio Briante é levado como testemunha 
Agiota e sobrinho de Jayme tomaram 11 postos à mão armada 
Agiota diz que assinou nota para pagar dívida de Silval
Blairo teria dado 'passe livre' a Eder e liberado dinheiro para empreiteira
Delator diz que Eder tentou blindar Maggi e jogar culpa em Silval
Riva e Eder são detidos; PF vasculha AL-MT e TCE; Silval e Sérgio viram alvos

OPINIÃO DO SITE

Prado, pelo jeito, não está lendo sites e jornais ou vendo TV. Se estivesse saberia que, do que menos se falou, até agora na imprensa, foi do MPE. Das duas, uma: Ou Prado está mal informado ou está sendo, no mínimo, infeliz em suas declarações. 

André Michells
Diretor do RepórterMT



 

 

Comente esta notícia

João 10/06/2014

Paulo Prado, pede para sair, e faz o favor de não voltar mais, a população agradece.

positivo
0
negativo
0

Maria auxiliadora candida de Souza 09/06/2014

Ibrahin, nenhum outro teria externado de forma tão extraordinária o que nós mato-grossenses estamos sentindo com relação ao MP. Devemos sim, clamar para que algum membro, ainda cioso de sua missão como funcionário publico, se levante e faça o com que a população não se arrependa da rejeição à PEC 37, pois acreditávamos que o MP deveria sim investigar. Hoje, vendo este lodaçal no qual estão envolvidos e anêmicas defesas que se resumem a ameaças e berros diante dos holofotes, começo a achar que quem sugeriu a PEC sabia mais do que nós cidadãos comuns. Li a manifestação do procurador chefe durante reunião com seus pares e sem ver os olhos dele, aquele ataque, como o diante da tv, me pareceu mais um pedido de silêncio aos colegas procuradores. As negociatas envolvendo as cartas de credito, pode não ser ilegal, mas é moralmente correto que membros do MP se utilizem de suas funções e poder para ter benefícios que cidadãos comuns morrem esperando???? é moralmente correto um procurador ter 3 meses de ferias por ano, tirar um mês e vender os demais???? é moralmente correto um funcionário publico ter 3 meses de férias por ano enquanto 99,9% dos trabalhadores têm 30 dias????? é moralmente correto um funcionário publico de uma instituição cujo principal missão é investigar outros funcionários públicos e suas relações com outros cidadãos e empresas ficar devendo favor a uma empresa concessionária e aos membros do alto escalão do governo estadual???? se um cidadão comum responder não às perguntas acima, acredito que o MP deva passar de investigador (se é que foi algum dia) à investigado, urgente!!!!!

positivo
0
negativo
0

Ibrahim Ibrahim 09/06/2014

Realmente o MPE/MT tem muita satisfação a dar para a população de Mato Grosso, a qual, diga-se desde logo, mediante o pagamento de impostos escorchantes, garante o pagamento de salários polpudos aos Promotores e Procuradores e ainda financia valores milionários de cartas de créditos de 47 de seus integrantes, valores estes, convenhamos, não explicados a contento também, então é oportuno perguntar se a máquina calculadora do MPE/MT não estava com um “ligeiro defeito” na hora dos cálculos, haja vista os valores exacerbadamente elevados das tais cartas de crédito. É preciso transparência completa também neste detalhe, mas duvido que alguém do MPE vai explicar como chegaram a esses valores dignos de um prêmio básico de alguma loteria. Historicamente, o MPE/MT não tem sido uma instituição que transmita credibilidade para a população. Enquanto cidadãos, temos a certeza de que o MPE serve apenas para perturbar a existência de marginal POBRE, enquanto os tubarões do crime, os que têm colarinho branco (ou de outra cor, que seja), campeiam altaneiros e arrogantes na prática costumeira dos mais variados crimes. Por vez ou outra tínhamos o GAECO atuando, mas geralmente observamos que não há prosseguimento eficaz nas ações, as providências decorrentes ficam esperando não se sabe o que, dormitando em alguma gaveta burocrática do MPE, caso clássico do inquérito da Operação Cartas Marcadas, até agora esperando algum milagre institucional para ser movimentado com devida denúncia, ou estão esperando que os crimes prescrevam? Apenas para citar uma passagem com relação ao GAECO, em 2009 o responsável pelo órgão denunciou publicamente que Paulo Prado tinha recebido benesses indevidas (mais detalhes no link do TCE/MT http://www.tce.mt.gov.br/conteudo/show/sid/256/cid/8892/t/Promotor+denuncia+Paulo+Prado+). O caso, aliás como geralmente ocorre no Brasil e também no MPE/MT, foi abafado e contornado olimpicamente e todos os implicados, principalmente Paulo Prado, sairam ilesos. Resultado: Na primeira oportunidade Mauro Zaque foi retirado do GAECO e substituído sabem por quem? Paulo Prado! Bem conveniente e oportuno não é mesmo? Esta é a perspectiva de funcionamento do MPE/MT, realmente NUNCA, em nenhuma administração de qualquer Procurador-Geral houve interesse em colocar as mazelas do Órgão em pratos limpos e não seria agora com o escândalo das cartas de crédito; ninguém assume nenhuma responsabilidade, de forma transparente, punindo exemplarmente os desonestos e infratores da lei ou da ética, ÉTICA senhores, ÉTICA. Os órgãos de controle interno não funcionam, são meras formações burocráticas, nada mais, o Conselho Nacional do MP não atua, nada se vê dele, muito menos de sua ação disciplinar; diferentemente do CNJ do Poder Judiciário este bastante atuante, exemplo de MT onde o CNJ fez uma limpeza em metade do TJMT, sem dizer outros integrantes do judiciário de Mato Grosso sob investigação. Quanto ao CNMP, nada, creio que nem fazem questão de abrir algum procedimento para averiguar a situação do MP/MT e se abrem quando nós contribuintes saberemos dos resultados da devassa? Nunca! E se informam alguma coisa é com meias palavras e ainda, quem sabe, com murros na mesa mais próxima, conforme é o estilo patenteado pelo procurador Paulo Prado (alguém de bom senso se impressiona com o berreiro desesperado desse procurador?). Já partindo para a finalização desta manifestação, um detalhe chama a atenção, ora, o MP/MT é composto de dezenas de promotores e procuradores de justiça, é óbvio que lá atuam muitas pessoas de bem, honestas e dedicadas, também é óbvio que alguns deles são desidiosos, aproveitadores, oportunistas, mas o que espanta é que NÃO aparece NENHUMA dessas pessoas do BEM para contestar ou reclamar dessa forma de existência do órgão, existência voltada para interesses políticos e de proteção aos poderosos do momento, deixando a sociedade ao abandono, NINGUÉM contesta o fisiologismo, a manipulação interna de funções, o direcionamento deliberado de posicionamentos do órgão. Será que não tem ninguém preocupado REALMENTE com a situação de descrédito do MPE/MT perante a população e que proteste publicamente contra a penúria ideológica do MPE/MT, assim mostrando para a sociedade que no órgão ainda existem sim pessoas com honra, lealdade, moral e coragem para lutar em defesa da instituição tão combalida e enfraquecida em sua finalidade constitucional e muito pior, sem a confiança da população, sem crédito, desmoralizada, passando a imagem de que defende apenas os interesses dos grupos ligados ao poder. Reajam homens de bem do MPE/MT! Reajam! Mostrem sua cara, “comprem” sim briga com quem for, defendam a sua instituição de pessoas despreparadas para dirigi-la, protestem contra o péssimo caminho que as más administrações do órgão estão trilhando há longo tempo, digam não e não à destruição moral da instituição, pois é o que tem sido observado claramente ao longo do tempo. Todos os integrantes do MPE devem satisfações e muitas satisfações à população deste Estado que financia toda essa estrutura do Ministério Público e que não dá o devido retorno à sociedade. Com a palavra o MPE/MT ou será, mais uma vez, o SILÊNCIO a resposta?

positivo
0
negativo
0

Ruy Barbosa 06/06/2014

Fico triste com as palavras deste homem, ele fala com clareza e generaliza a imprensa de aceitar suborno,. ou seja ele está citando que a imprensa também participou do vírus da corrupção. será ?, acho que ele está bêbado quando cita que a imprensa vive de suborno. mais DEUS é justo e mostrará a triste realidade em que o MP se envolveu. não acredito nas palavras dele, estamos cansados de tanta corrupção e a nação está incrédula.

positivo
0
negativo
0

João 06/06/2014

Boa tarde, A assessoria do MPE é muito fraca, não tem gabarito para assessorar uma instituição como MPE, Ok fica a dica

positivo
0
negativo
0

5 comentários