MARCIA MATOS
DA REDAÇÃO
Júnior Mendonça mentiu ‘descaradamente’ à Polícia Federal sobre suas atividades como agiota e cobrava dívidas armado. Com essa prática de ameaça ele teria tomado 11 postos de combustíveis que hoje compõem a rede de sua propriedade Amazônia Petróleo, da Comercial Santa Rita de Petróleo. Dos 11 postos ele teria ficado com nove e dois ficariam com o sobrinho do senador Jayme Campos, Serginho Campos.
As denúncias foram feitas durante o programa Conexão Poder, exibido no último domingo (01) na TV Rondon-SBT, por Karina Nogueira, ex-mulher do agiota que hoje atua como delator da Operação Ararath.
Karina disse que os postos vieram como ‘pagamento’ de uma dívida da Comercial Santa Rita Petróleo. Ela conta que presenciou o ex-marido, armado na companhia de Campos, também armado, coagirem o proprietário da Santa Rita, José Haroldo Ribeiro, a pagar a dívida feita junto ao agiota ou repassar seus postos como pagamento.
“Olha eu vi duas coações: ou você me paga, ou você morre! Eu vi toda a discussão dele com o “Zé Haroldo”, que teve que passar 11 postos. O Júnior tinha em torno de uma movimentação ali dentro de R$ 8 milhões de reais correntes ao mês”, declarou.
Karina que afirma que o ex-marido agiotava desde o conheceu, em 2001, e que tem se declarado indignada com as mentiras de Mendonça que relatou à Polícia Federal. Uma delas seria a de que passou a ser agiota em 2005. Ela apresentou documentos que desmentiriam o depoimento do ex-marido.
“Aqui tem uma simulação de uma dessas operações ao qual ele fez com o grupo Santa Rita. Dia 07 de julho de 2004 então quer dizer, não procede a delação”, afirmou.
O documento que seria um extrato da Globo Factoring, de propriedade de Júnior Mendonça aponta que o agiota teria emprestado ao grupo R$ 351.4 mil e que José Haroldo Ribeiro teria recebido R$ 312.7 mil, o que configura que R$ 39 mil teriam sido repassados em forma de juros. "Isso é agiotagem", disse.
Uma anotação feita no documento aponta que o pagamento teria sodo feito em forma de TED, em uma agência do Banco do Brasil. Conforme relatou Karina, as transações eram sempre efetuadas através dessa conta, que seria de Júnior Mendonça. “Essa foi uma das interpelações que eu pude conseguir e que desmente a delação dele, porque ele já emprestava dinheiro, sim”, ressaltou.
Ainda sobre as operações de agiotagem de Júnior Mendonça, Karina apresentou um cheque, também de 2004, no valor de R$ 110 mil, que seria referente a um pagamento da empresa Fitpel (empresa da área de informática que prestava serviços para o Estado) a Júnior Mendonça. Segundo Karina, o agiota teria ficado com o apartamento da proprietária da empresa, Eliana Motta, como forma de pagamento.
Veja abaixo os documentos citados por Karina Nogueira durante a entrevista:
Nota Santa Rita
Cheque da Fitpel
dicionário.... 07/06/2014
sena = 06 cena = um ato que vc presenciou.. ex mulher não existe,é para sempre.
dirceu 05/06/2014
Cara, eu fico besta com a maldade das pessoas aqui. Inversão de valores enquanto os ratos fazem a festa. A mulher falou que viu, é porque viu. Agora, se em vias de fato o contrato foi após ela, o que ela tem haver com isso?! Larga da mulher povo. Ela respondeu já a altura a todos. Chega.
Gilmar 05/06/2014
Sampaio, pelo jeito deve ser mais um da tropa de elite da agiotagem do Jr Mendonça. Tá na cara.
diane 05/06/2014
A empresa foi constituida em 2007 mas desde 2006 estavam sob poder deles. Simples
alex 05/06/2014
Cena com s é complicado meu amigo e ainda defendendo o bandido...só observo.
Sampaio Antonio 05/06/2014
Os documentos e depoimentos desmentem a Karina sobre esse fato. A documentação juntada no inquerito e datada em 2007 inclusive a confissão de divida. Se KARINA CONFORME ELA FALOU SAIU DE CASA DEFINITIVAMENTE EM 07/11/2006 COMO ELA VIU ESSA SENA???? é por isso que a PF não fala mais com ela.... só ela viu essa sena....
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