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Cuiabá, 09 de Novembro de 2025
09 de Novembro de 2025

09 de Novembro de 2025, 14h:00 - A | A

POLÍTICA / AVANÇO DA BANDIDAGEM

Medeiros: População está exausta de ver o crime mandar e a polícia ser tratada como vilã

Para deputado federal, a aprovação maciça às ações policiais evidenciam a "inversão de valores" do governo em relação à segurança pública.

APARECIDO CARMO
DO REPÓRTERMT



O deputado federal José Medeiros (PL) acredita que o apoio maciço da população à operação das forças de segurança do Rio de Janeiro contra a facção criminosa que domina os morros do Alemão e da Penha são reflexo do cansaço com a situação do país, que vê o crime organizado avançar cada vez mais.

“A reação do povo é o reflexo do que todo brasileiro sente: cansaço. O cidadão está exausto de ver a criminalidade mandar e a polícia ser tratada como vilã”, disse o parlamentar ao .

Conforme pesquisa do instituto AtlasIntel divulgada na semana passada, 88% dos moradores de favelas do Rio de Janeiro aprovaram a ação policial. Já o instituto Quaest mostrou que 64% da população da cidade do Rio de Janeiro avaliou positivamente a ação. Além disso, conforme a Quaest, a aprovação ao governador fluminense Cláudio Castro (PL) subiu dez pontos após a operação, chegando aos 53%.

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“As pesquisas mostram que o povo apoia a ação policial porque quer viver em paz. Esse sentimento vai, sim, pesar nas urnas. O brasileiro quer um governo que defenda a lei, não o bandido; que proteja a família, não o tráfico”, analisa Medeiros.

O deputado considera, ainda, que a segurança pública não é um tema ideológico, mas uma questão de sobrevivência nacional

“Porque quando uma mãe vê um bandido bater os olhos na filha dela, de dez anos, e dizer que quer aquela menina pra ele, essa mãe se desespera. Mas vai recorrer a quem? Se o próprio governo e as instâncias superiores dessa nação preferem romantizar o crime, atacar a polícia e proteger o criminoso?”, questionou.

“Isso é uma inversão de valores que destrói o país por dentro. O Estado tem que estar ao lado do cidadão, não de quem o ameaça”, concluiu.

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