KAROLLEN NADESKA
DA REDAÇÃO
As Polícias Civil e Militar de Sorriso (400 km de Cuiabá) prenderam, na manhã desta terça-feira (26), o pedreiro Dhemison Rodrigues de Oliveira, 21 anos, acusado de roubar e estuprar uma jovem de 26 anos na Rua Mato Grosso, no bairro Parque das Araras, na última sexta-feira (22).
De acordo com o delegado Nilson Farias, Dhemison fazia o mesmo trajeto – onde ocorreu o estupro - para ir ao trabalho no bairro Rota do Sol, quando foi preso pelos policiais. Na delegacia ele confessou ter cometido o crime.
>>> Clique aqui e receba notícias de MT na palma da sua mão
Na segunda-feira (25), imagens de câmeras de segurança flagraram o acusado trafegando por ruas do bairro Recanto dos Pássaros, em Sorriso (400 km da Capital), minutos depois do crime.
Para chegar ao criminoso, os investigadores avaliaram indícios como a descrição feita pela vítima sobre a roupa usada pelo estuprador e o horário do crime.
O delegado Nilson Farias falou ao que em depoimento Dhemison disse estar arrependido e que vai colaborar com a Justiça.
O acusado vai ser encaminhado à Politec (Perícia Oficial e Identificação Técnica), onde vai ser colhido material genético para exame de DNA.Em seguida passará por audiência de custódia.
Atualizada às 16h20
Entenda o caso
A vítima, que fazia caminhada no início da manhã da última sexta-feira(22) foi abordada pelo acusado que chegou de moto e fingiu pedir uma informação. Quando a mulher parou para responder foi atacada pelo motociclista com violência.
A jovem teve as roupas rasgadas e foi estuprada por cerca de 1 hora, quando o acusado ejaculou nela e ainda roubou o celular.
Segundo o Delegado Nilson Farias, a vítima, que ficou em estado de choque, foi hospitalizada e recebeu coquetel anti-HIV.
Na descrição, a jovem afirmou que o homem possui uma tatuagem no pescoço, usava roupas e apetrechos de pedreiro no momento do crime.
Denuncie
A Secretaria Nacional de Políticas oferta, desde 2005, a Central de Atendimento à Mulher em Situação de Violência, no disque 180, para denúncias de violência contra mulher amparadas na Lei Maria da Penha.
É um serviço de utilidade pública, gratuito e confidencial (preserva o anonimato). O ligue 180 tem como objetivo receber as queixas, orientar as vítimas, acionar a Segurança Pública e, se necessário, as encaminhar para outros serviços.