MAYARA MICHELS
Foi concluído no final da tarde desta quinta-feira (21), o inquérito da Polícia Civil, que investigou o assassinato da adolescente Maiana Vilela, de 16 anos. A delegada Anaíde Barros, que ficou mais de cinco meses investigando o sumiço da garota e que no fim, descobriu que a jovem foi assassinada e teve o corpo ocultado, indiciou quatro pessoas pelo crime.
Foram indiciados os dois pedreiros, Paulo Ferreira, Carlos Alexandre Nunes da Silva, que confessaram o crime, o empresário, Rógerio Amorim, de 34 anos, que estava namorando com a adolescente e a esposa do empresário Calisângela de Morais.
Segundo a polícia, os dois pedreiros e executores do crime, Paulo e Carlos, foram indiciados por homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver e furto da bolsa e da moto da adolescente. O empresário, Rógerio foi indiciado por como mandante do crime e mandante da ocultação do cadáver e por dificultar nas investigações. Calisângela foi indiciada por homicídio simples.
A delegada Anaide Barros disse que motivação está relacionada a algum fato delituoso da vida de Rogério, que tem passagens por falsidade ideológica ou mesmo pelo motivo de Maiana estar grávida de outra pessoa. Os dois supostos motivos não foram possíveis serem definidos, primeiro devido à recusa de Rogério em falar e, segundo, pelo adiantado estado de decomposição do corpo da jovem.
O inquérito policial ficará a cargo da 2ª Vara Especializada de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, do Fórum da Capital.
Os quatro já tiveram a prisão temporária decretada e estão presos temporariamente na capital. Os executores e o mandante no Pascoal Ramos e a Calisângela no presidio feminino.
Maiana desapareceu no dia 21 de dezembro de 2011, depois descontar um cheque em uma agência bancária, no CPA II, em Cuiabá. Desde seu sumiço a Polícia Civil ouviu dezenas de pessoas que tiveram contato com a jovem, analisou imagens de circuitos de segurança, pediu quebra de sigilo telefônico e por último monitorava os suspeitos de terem assassinado a garota.
No dia 25 de Maio, a Polícia Civil cumpriu oito mandados de prisão temporária, prendendo todos os envolvidos no crime, inclusive o mandante e os executores. Com as investigações, a polícia descobriu que o namorado da menina, além de mandar matar, foi quem planejou a cilada para a adolescente ir até o local onde seria executada.
Rogério pediu para Maiana descontar um cheque de R$ 500 no banco e levar R$ 400 a um caseiro dele, osR$ 100 seria para ela comprar uma sandália. No local, os assassinos a esperavam. Segundo o assassino Paulo, Maiana entregou o dinheiro para ele e, depois de virar as costas ele a segurou e, com um pedaço de pano sufocou a adolescente, que acabou morrendo por asfixia.
O corpo foi levado até o empresário para ele ter certeza da morte. Depois, enterrado a 15 km da Ponte de Ferro do Coxipó do Ouro. O empresário teria pago R$ 5 mil pela execução da menina.
teve o que merece 23/06/2012
tem que pegar 30 anos de cadeia,a turma toda.
se pudesse matava 22/06/2012
Isso e um absurdo, este empresario nao tem q ser prezo e sim morto, estrassalhado , ele q tinha q morrer pela idade ne , a menina tinha apenas 16 anos porra.!!!! afff q odioooo, me extressso com uma coisa dessa, apesar nao vale apena.!
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