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13 de Junho de 2017, 08h:40 - A | A

POLÍCIA / CRIME INTERNACIONAL

PF passa a investigar sequestro de piloto; avião foi levado para a Bolívia

O caso foi transferido para a Polícia Federal por se tratar de um crime internacional, conforme confirmou a vítima em depoimento nesta segunda-feira (12).

RAUL BRADOCK
DA REDAÇÃO



A Polícia Federal passa a investigar o caso do sequestro do piloto Rogério Lana Gomes, 61 anos, e do roubo do avião monomotor com o qual foi levado, na pista do Hotel Sesc Porto Cercado, no dia 7 de junho, região de Poconé, no Pantanal.

Até então, o caso vinha sendo investigado pela Polícia Civil, por meio da Gerência de Combate ao crime Organizado (GCCO), mas após o depoimento do piloto, nesta segunda-feira (12), ao delegado responsável Diogo Santana, o caso foi repassado à PF porque houve a confirmação de que a aeronave foi levada pelos bandidos para a Bolívia e o crime que envolve dois países foge da competência da Polícia Civil.

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Rogério Lana foi resgatado na madrugada do último sábado (10) em região de fronteira entre Brasil e Bolívia. 

Nesta segunda-feira, o depoimento dele à Polícia Civil durou cerca de seis horas. Dois filhos do piloto o acompanharam, mas todos saíram sem fazer qualquer declaração à imprensa, alegando que o caso corre em segredo de Justiça.

O avião foi detectado pela última vez pela Força Aérea Brasileira (Fab) próximo à fronteira com a Bolívia. Versão confirmada pelo piloto, durante o depoimento prestado ao delegado Diogo Santana.

Conforme o apurou, o piloto emitiu um código de sequestro pelo transponder da aeronave, o que acionou os radares da Força Aérea Brasileira (FAB). Conforme a Fab, imediatamente a Polícia Federal (PF) e demais forças de segurança foram comunicadas sobre o fato.

O sequestro

O sequestro aconteceu no final da tarde de quarta-feira (7). O funcionário do hotel estava pousando a aeronave em uma pista lateral, quando foi surpreendido e rendido por um bandido. A ação criminosa foi percebida por meio das câmeras de segurança no local. Imediatamente os funcionários acionaram a polícia.

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