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Cuiabá, 06 de Julho de 2025
06 de Julho de 2025

27 de Novembro de 2013, 08h:33 - A | A

POLÍCIA / GOLPE NO DETRAN

Operação da Polícia Civil tenta derrubar quadrilha que frauda CNHs em MT, GO e TO

Candidatos pagam valores R$ 600 e R$ 5 mil para ter documento facilitado

DA REDAÇÃO



A Polícia Civil deflagrou na operação “Fraus” na manhã desta quarta-feira (27). O objetivo é desarticular uma quadrilha que realiza um esquema de compra e venda de Carteira Nacional de Habilitação (CNH) nos estados de Mato Grosso, Goiás e Tocantins. Os policiais cumprem 135 ordens judiciais, sendo 19 mandados de prisão temporária e 116 conduções coercitivas. Além de 48 mandados de busca e apreensão.

A base da operação está montada na cidade de Barra do Garças (509 km de Cuiabá), onde investigações conduzidas pela Polícia Civil local descobriram esquema na compra e venda de carteiras de motoristas.

Os documentos eram emitidos sem a realização de provas teórica e prática de direção, ou, simplesmente pela aprovação certa de candidatos quando se submetiam aos exames e ainda terceiros se passavam por candidatos para realização de provas. Os candidatos pagavam valores variados entre R$ 600 até 5 mil para obter o documento.

As investigações iniciaram em setembro de 2010 com denúncia encaminhada pelo Ministério Público de Barra de Garças, que informava que a uma autoescola do município estava oferecendo facilidades para retirar e revalidar a CNH.

O delegado que preside as investigações, Joaquim Leitão Junior, informou que os alvos da operação são donos de Centros de Formação de Condutores de Barra do Garças, instrutores, e fiscais examinadores do Departamento de Trânsito (Detran) e Ciretrans dos municípios.

“Acreditamos que exista ramificação desse esquema em outras localidades no Estado de Mato Grosso e Goiás. Por isso, outros mandados de prisões e inclusões de alvos serão realizados no decorrer das investigações, com intuito de reprimir essa prática perniciosa de venda ilegal de habilitação que persiste na lida criminosa”, destacou.

A operação abrange 39 cidades com a possibilidade de aumentar o número nos Estados de Mato Grosso, Goiás e Tocantins. São oito cidades de Mato Grosso, um município de Tocantins e 30 do Estado de Goiás.

Os presos vão responder por crimes de corrupção passiva e ativa, formação de quadrilha, alteração indevida de sistema de dados e falsidade ideológica.

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