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Cuiabá, 12 de Maio de 2025
12 de Maio de 2025

11 de Maio de 2025, 08h:00 - A | A

POLÍCIA / TESOUREIRO DE FACÇÃO

Juíza cita condenações e relação com Sandro Louco e nega soltar WT

Paulo Witer Farias Paelo está preso desde marços de 2024 na Penitenciária Central do Estado (PCE). Ele possui seis condenações pela prática de crimes de roubo, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

VANESSA MORENO
DO REPORTÉR MT



A juíza Alethea Assunção Santos, da 7ª vara Criminal de Cuiabá manteve a prisão de Paulo Witer Farias Paelo, conhecido como WT e apontado como tesoureiro de uma facção criminosa. Na decisão publicada na quarta-feira (07), a magistrada apontou que o acusado possui seis condenações pela prática de crimes de roubo, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

As penas dele ultrapassam 50 anos de condenação.

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“Não bastasse, o acusado possui 6 (seis) condenações, todas executadas, pela prática dos crimes de roubo, lavagem de capitais e organização criminosa que, somadas as penas, ultrapassam 50 (cinquenta) anos de condenação”, diz trecho da decisão.

WT está preso desde o dia 29 de março de 2024, na Penitenciária Central do Estado (PCE). Ele já foi alvo de operações como a Red Money, Apito Final e Fair Play que investigam um robusto esquema de lavagem de dinheiro criado por membros da facção criminosa. Segundo investigações da Polícia Civil, Paulo Witer já movimentou mais de R$65 milhões oriundos de tráfico de drogas, comércios e futebol amador em Cuiabá apenas em dois anos.

As investigações apontaram também que WT, mesmo preso, continuou executando práticas criminosas.

Pesa ainda sobre ele o fato de ser homem de confiança de Sandro Silva Rabelo, mais conhecido como Sandro Louco e denominado “líder supremo” da facção.

Conforme Alethea Assunção Santos, não há fatos novos que justifiquem a concessão de liberdade de Paulo Witer.

“Reanalisando com acuidade os autos, entendo que inexistem fatos novos capazes de justificar a concessão de liberdade em favor do réu Paulo Witer Farias Paelo, estando incólumes os requisitos e pressupostos exarados na decisão que indeferiu o pedido de revogação da prisão preventiva e/ou substituição da prisão preventiva por medidas cautelares diversas da prisão em face do acusado, notadamente em razão de o acusado, supostamente, integrar a ORCRIM na cidade de Cuiabá”, ressaltou a juíza.

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A defesa de Paulo Witer vem tentando livrá-lo da cadeia sob alegação de que a decisão que o mantém preso não possui fundamentação e que outros investigados nas mesmas operações já foram soltos e ele não. 

Por outro lado, a Justiça alega que a prisão do réu garante a ordem pública diante do risco de reiteração delitiva.

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