FERNANDA LEITE 10h19
DA REDAÇÃO
Acusado de forjar a morte do juiz Leopoldino Marques do Amaral, o delegado Márcio Pieroni ainda aguarda ser julgado seu pedido de Habeas Corpus. A informação é que, até sexta-feira (10) o desembargador federal Mário César Ribeiro poderá conceder a liminar de soltura ao delegado Pieroni. Já o empresário Josino Guimarães, acusado de ser o mandante da morte do juiz, teve o HC negado na noite de ontem (7).
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Josino Guimarães teve o HC negado pelo ministro Jorge Massui, que também pediu informações sobre o caso ao Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1).
Na semana passada o desembargador Mário César, considerou vagas as informações que constam no pedido impetrado a favor de Josino pelo advogado Waldir Caldas. O desembargador exigiu que o juiz da 7ª Vara Federal, Paulo Sodré, enviasse mais informações sobre o caso.
De acordo com o advogado do empresário, novas medidas serão tomadas depois que sair a publicação da decisão prevista pra hoje (8). "Tenho que conhecer o conteúdo para tomar alguma medida", explicou.
A liberdade de Josino só dependerá agora de um pedido de HC no Supremo Tribunal Federal (STF).
Relembre o fato
Presos desde o último dia 09, o empresário Josino está detido na cadeia pública de Rondonópolis (218 KM De Cuiabá), enquanto Pieroni continua na Polinter, anexo à Penitenciária Central do Estado, antigo Pascoal Ramos, em Cuiabá.
Josino e Pieroni estão sendo acusados de montar uma farsa para tentar provar que o juiz Leopoldino estaria vivo e morando na Bolívia.
O corpo do juiz foi encontrado morto no Paraguai, no dia 7 de setembro de 1999, com dois tiros na cabeça e semicarbonizado.
Desde então, os dois são acusados de formação de quadrilha, falsa denúncia, falsidade ideológica, fraude processual, interceptação telefônica para fins não autorizados em lei, quebra de sigilo funcional e violação de sepultura.