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Cuiabá, 02 de Julho de 2025
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30 de Novembro de 2017, 08h:43 - A | A

POLÍCIA / FRAUDES DA FAESPE

Gaeco cumpre mandados de condução coercitiva e apreensão

A 4ª fase da Operação Convescote visa desarticular organização criminosa engendrada para saquear os cofres públicos da Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso e Tribunal de Contas do Estado.

DA REDAÇÃO



Policiais do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) cumprem, na manhã desta quinta-feira (30), oito mandados de condução coercitiva e oito mandados de busca e apreensão nas cidades de Cuiabá, Cáceres, Primavera do Leste e Rio de Janeiro/RJ, todos expedidos pela Vara Especializada do Crime Organizado da Capital. 

A operação visa desarticular organização criminosa engendrada para saquear os cofres públicos da Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso e Tribunal de Contas do Estado (TCE).

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Entre os alvos dos mandados estão servidores da ALMT e TCE, bem como empresários e um advogado. 

As assessorias de imprensa do TCE e da Assembleia Legislativa informaram ao que os mandados não foram cumpridos nas sedes dos respectivos órgãos.

Em Cuiabá, o registrou a presença dos policiais do Gaeco no Edifício Maruanã, na Avenida do CPA, onde funciona um escritório da Faespe. No local, os agentes teriam apreendido documentos.

Os desvios se davam por meio de fraude nos convênios firmados com a Fundação de Apoio ao Ensino Superior Público Estadual (Faespe), Fundação de Apoio à Pesquisa, Ensino e Assistência à Escola de Medicina e Cirurgia do Rio de Janeiro (Funrio) e Associação Plante Vida.

As sedes da Faespe, Funrio e Associação Plante Vida também são objeto de busca e apreensão por agentes do Gaeco. Além do crime de constituição de organização criminosa, também há indicativos da prática de peculato e lavagem de dinheiro.

As fases anteriores originaram denúncias contra 23 investigados, contudo, investigações complementares indicaram o envolvimento de mais pessoas na organização criminosa, além de revelar que o desvio de recursos públicos é bem maior do que fora apurado anteriormente.

A operação contou com apoio de policias do Batalhão de Operações Especiais (Bope), Força Tática de Várzea Grande e Cáceres e Gaeco do Estado do Rio de Janeiro.

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