DO REPÓRTERMT
O réu Elias Gomes da Silva foi condenado pelo Tribunal do Júri de Primavera do Leste (243 km de Cuiabá) a 12 anos de cadeia em regime fechado por matar Willian Osmar Oliveira Alves, em abril de 2024, em frente a um bar. O julgamento foi realizado na terça-feira (02).
De acordo com o Ministério Público, Elias atacou Willian com golpes de faca, inclusive quando a vítima já estava caída no chão, sem chance de defesa. Depois do crime, ele fugiu, mas foi preso pouco depois pela Polícia Militar ainda com a arma.
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Durante o julgamento, os jurados acolheram a tese de homicídio qualificado apresentada pelo Ministério Público e rejeitaram os pedidos de absolvição e de desclassificação para crime mais leve. A promotora Tessaline Higuchi afirmou que a pena reflete a gravidade do caso.
O Ministério Público de Mato Grosso (MPMT), por meio da 1ª Promotoria de Justiça Criminal de Primavera do Leste, sustentou a tese de homicídio qualificado, demonstrando que o crime foi cometido de forma cruel e inesperada.
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“O homicídio foi cometido de forma brutal, com recurso que dificultou a defesa da vítima, e a pena aplicada reflete a gravidade da conduta”, destacou a promotora de Justiça Tessaline Higuchi.
Durante o julgamento, o Conselho de Sentença reconheceu a materialidade, a autoria e a qualificadora do crime, rejeitando a tese de absolvição e de homicídio privilegiado. A pena foi fixada no mínimo legal, considerando a confissão qualificada do réu.
A execução da pena foi determinada de forma imediata, conforme entendimento do Supremo Tribunal Federal sobre a soberania dos veredictos do júri popular, que autoriza a execução provisória da condenação independentemente do tempo de pena aplicado.