ALINE FRANCISCO
DA REDAÇÃO
A pequena E.R.F., de 1 ano e 9 meses, não resistiu aos ferimentos e morreu após permanecer seis dias internada em estado gravíssimo na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da Santa Casa de Rondonópolis. A Polícia Civil acredita que a menina tenha sido espancada pela mãe Camila Carvalho Ragalzi, 21 anos, e o padrasto Washington Jose Gomes da Silva, de 22. O caso foi registrado na última quinta-feira (22), na cidade de Jaciara, e o casal foi preso na sexta-feira (23).
O boletim médico, que vai apontar a causa da morte, ainda não foi divulgado pela Santa Casa. Segundo a assessoria do hospital, a criança estava aguardava vaga em uma UTI Pediátrica de Cuiabá. O corpo da criança foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML).
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Além da menina, Camila é mãe de outras duas crianças, uma irmã gêmea da menina morta e um menino de três anos. Todos filhos do mesmo pai, de quem está separada há cerca de um ano.
De acordo com informações, o casal continua preso. Agora, o inquérito policial do caso passa a ser de homicídio qualificado consumado. Mesmo diante das evidências e testemunhas, o casal nega a autoria do crime.
O CASO
Segundo as informações da Polícia Civil, a mãe e o padrasto são moradores de Jaciara (144 km ao Sul) e deram entrada no Hospital da cidade com a criança feriada por volta das 23 horas, da noite de quinta-feira (22), alegando que a vítima havia caído da cama.
Com a suspeita de traumatismo craniano, a menina foi transferida para o Hospital Regional de Rondonópolis, onde passou por exames e cirurgia. Órgãos foram atingidos e houve hemorragia abdominal. Devido à gravidade do quadro, ela foi levada para a UTI da Santa Casa da cidade. A equipe médica foi quem desconfiou da mentira do casal.
Os investigadores conseguiram localizar Camila e Washington e levá-los para interrogatório com o delegado Claudinei Lopes, no plantão integrado da 1ª Delegacia de Polícia. O delegado requisitou exame de Corpo de Delito e acionou os Conselhos Tutelares de Rondonópolis e Jaciara.
Também foram ouvidos, o pai biológico e o avô materno da criança. Eles fortaleceram em depoimentos, provas para a autuação em flagrante, tendo o avô afirmado que já desconfiava de Washington, pelo "jeito bruto" de tratar seus netos.
Outra testemunha informou que, no dia em que a vítima deu entrada no Hospital de Jaciara, o casal jantou e saiu da casa do avô, com as crianças, por volta das 20h30, contrariando a versão do casal, que relatou a polícia, que foram dormir por volta das 18 horas, quando teria ocorrido a suposta queda da criança. Os dois, se condenados, podem pegar mais de 20 anos de cadeia.
Débora susiene Elias Gonçalves 21/03/2023
Conheci a Camila gostaria muito de saber se ela ainda está presa ou se já foi solta .
Osmar 07/06/2020
Há expressões agressivas, ofensas e/ou denúncias sem provas. Queira, por gentileza, refazer o seu comentário
osmar alves de carvalho 25/03/2017
Há expressões agressivas, ofensas e/ou denúncias sem provas. Queira, por gentileza, refazer o seu comentário
osmar alves de carvalho 03/02/2017
oi mia irma vose vai sair da cadeia com fe ei deus
Simone campos 05/09/2016
E este caso já foram condenados estes monstros
5 comentários