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Cuiabá, 25 de Abril de 2024
25 de Abril de 2024

29 de Dezembro de 2018, 08h:45 - A | A

POLÍCIA / RETROSPECTIVA

Chacina, estupros e atropelamentos violentos chocaram Mato Grosso em 2018; Veja

Em apenas 12 meses, o Estado registrou diversos crimes contra vida que causaram grandes repercussões. A imprudência no trânsito também virou caso de polícia. Relembre os casos.

RAUL BRADOCK
DA REDAÇÃO



Chacina em Várzea Grande, homem passeando com a cabeça da ex-mulher numa sacola, atentado na Unidade de Pronto Atendimento (Upa) em Cuiabá, além de outros crimes que chocaram os mato-grossenses em 2018, como mostra, agora, a retrospectiva policial do .

Atentado na Upa 

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No dia 13 de fevereiro, vários bandidos armados invadiram e aterrorizaram a Unidade de pronto Atendimento (UPA) do bairro Morada do Ouro. 

RepórterMT

Upa Morada do Ouro

Atentado na Upa.

A intensão dos bandidos era resgatar um preso que recebia atendimento médico no local. Houve confronto com um agente penitenciário e, na troca de tiros, várias pessoas foram baleadas. 

Cinco pessoas foram atingidas por tiros. Dentre eles, o agente prisional que evitou a fuga do bandido, um bebê e a sua mãe. Por sorte, não houve mortos. Ao longo do ano seis pessoas foram presas por envolvimento no crime  (LEIA AQUI).

Verdureiro atropelado e morto

Outro caso de grande repercussão aconteceu na noite de sábado, do dia 14 de abril, quando o verdureiro Francisco Lucio Maia, 48 anos, foi atropelado por um Jeep Compass, na Avenida Miguel Sutil, em Cuiabá.

RepórterMT/PMMT

verdureiro Francisco Lucio Maia

verdureiro foi atropelado e morto na Av. Miguel Sutil.

A motorista do veículo era a médica Letícia Bortolini, que tinha como passageiro e seu marido, o médico Aritony de Alencar Menezes. Ambos fugiram sem prestar socorro à vítima.

Letícia chegou a ser presa no bairro Jardim Itália, ao ser seguida por uma testemunha logo após o atropelamento. A médica chegou a ter a prisão preventiva decretada em audiência de custódia um dia depois do acidente, porém, a defesa entrou com um habeas corpus no Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT). Ela foi liberada da cadeia por decisão do desembargador Orlando Perri, que acatou a justificativa, baseada na decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de que ela tem filho de um ano e seis meses e, por isso, não pode ficar detida provisoriamente.

A família do verdureiro ainda pede por justiça. Após este fato, outros dois atropelamentos parecidos tiveram grande repercussão na capital ao ter garis em serviço como vítimas. Um deles teve a perna amputada e em ambos os casos os motoristas estavam bêbados (LEIA AQUI).

Pastor e professor estupram mais de 20 garotos em Cuiabá e Várzea Grande

No dia (28) de agosto, a Polícia Civil prendeu o pastor evangélico Justino Ireno da Costa, 53 anos, por ter estuprado ao menos 10 meninos com idades entre 06 e 14 anos.

Ele se valia da condição de pastor para conquistar a confiança dos pais e das crianças e em seguida praticava atos sexuais com as vítimas. Em alguns casos, ele dava R$ 20 para as vítimas.

RepórterMT/PJC

Pastor e professor presos por estuprar garotos em Cuiabá e VG

Pastor e professor presos por estuprar garotos em Cuiabá e VG

Na delegacia, em depoimento, ele afirmou que dava dinheiro “por ser bom demais” (LEIA AQUI).

Já no úlitmo dia 17, um professor de uma escolinha de futebol usava as mesmas intimidades com garotos para cometer abusos em viagens para disputa de campeonatos. Clemente Borges Aranha, 31 anos, conhecido por professor Willian, também teria feito ao menos 10 garotos de vítima (LEIA AQUI).

Marido carrega cabeça de esposa dentro de sacola pela rua

Talvez um dos casos mais bárbaros do ano tenha acontecido na cidade de Tabaporã (a 643 km ao Norte de Cuiabá), no dia 15 de setembro. Vagner Pereira Alves, 24 anos, foi preso após decepar a cabeça da mulher, identificada como Paulina de Mendonça, a ‘Paraguaia’.

Após matar a esposa, ele colocou a cabeça dela em uma sacola e levou até a casa do irmão, há 450 metros de distância, onde confessou o crime (LEIA AQUI).

Comando Vermelho ordena chacina em Várzea Grande

No dia 03 de novembro, 4 pessoas foram mortas e duas feridas após o Comando Vermelho ordenar que uma chacina fosse realizada em Várzea Grande.

RepórterMT/PMMT

Thalysson Thiago Taborda de Oliveira

Quatro foram mortos em chacina em VG.

O primeiro ataque aconteceu em uma casa na região central da cidade, onde dois homens foram mortos e dois ficaram feridos. Horas depois, a polícia localizou o corpo de duas mulheres, com as mãos amarradas para trás dentro do Rio Cuiabá. Os assassinatos tinham ligações.

Segundo investigação da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), o crime teria sido motivado pelo fato das vítimas pertencerem à uma facção rival ao Comando Vermelho. As garostas, no entanto, foram mortas por namorarem com os faccionados (LEIA AQUI).

Sargento atravessa rio nadando após sequestro

Ainda em novembro, no dia 18, um sargento do Corpo de Bombeiros atravessou o Rio Cuiabá, Próximo à Ponte Sérgio Motta, a nado para fugir de assaltantes.

Os criminosos sequestraram ele no momento que chegava em casa com seu veículo Fiat Toro, no Bairro Recanto dos Pássaros, em Cuiabá. Ele foi colocado em um veículo Renault Sandero e levado para a região de mata, conhecida como Carrapicho. No local, os bandidos desceram com o militar, porém, a vítima aproveitou um momento de distração e pulou no rio.

A região onde ele estava é a mesma onde as garotas mortas na chacina em VG foram deixadas. Um ponto conhecido pelas forças de segurança como local de ‘desova’ de cadáveres (LEIA AQUI).

RepórterMT/Reprodução

Pedro Peroso estudante Uber

Pedro (camisa preta) foi morto por Vanderson, que confessou o crime para a namorada.

Amigo mata estudante de Direito que trabalhava como Uber

Em 19 de outubro, Pedro Victor de Almeida Peroso, 18 anos, foi morto com golpes de faca, no bairro Princesa do Sol, em Várzea Grande. Ele morreu próximo ao veículo que usava para trabalhar como Uber, com as vísceras de fora, pedindo socorro em uma casa.

Pedro era estudante de Direito e, no decorrer das investigações, ficou comprovado ter sido morto pelo amigo Vanderson Daniel Martins dos Santos, 21 anos. Uma dívida entre eles teria sido a motivação.

A mulher de Vanderson também chegou a ser presa, porém, foi liberada após a DHPP descobrir que ela não teve participação no crime e também por colaborar com as investigações (LEIA AQUI).

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