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Cuiabá, 19 de Maio de 2024
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08 de Março de 2018, 15h:34 - A | A

POLÍCIA / MORTE NA AVENIDA SÃO JOÃO

Advogado de arquiteta cuiabana que atropelou gari em SP diz que prisão é ilegal e absurda

“O oficial foi apenas uma vez atrás de Hívena. Eu penso que deveriam ter ido mais vezes procurar por ela. Os contatos da família estão todos no processo e ela nem sabia que estava correndo a ação contra ela”, disse Darlan Martins

CAMILA PAULINO
DA REDAÇÃO



O advogado Darlan Martins Vargas declarou que a prisão decretada contra a arquiteta Hívena Queiroz Del Pintor Vieira, de 27 anos, foi ilegal e absurda, pois segundo ele a acusada não estava ciente do processo judicial.

“O oficial foi apenas uma vez atrás de Hívena. Eu penso que deveriam ter ido mais vezes procurar por ela. Os contatos da família estão todos no processo e ela nem sabia que estava correndo a ação contra ela”, disse o advogado.

A Justiça de São Paulo determinou a prisão preventiva da arquiteta após ela ser considerada culpada pelo atropelamento e morte do gari Alceu Ferraz, de 61 anos, na Avenida São João, no Centro da Capital paulista, em junho de 2015. Na ocasião, outro gari, José João da Silva, também foi atingido, mas sofreu apenas ferimentos leves e sobreviveu.

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Ao o advogado que atuou durante o inquérito policial da arquiteta, disse que nos autos do processo consta que o oficial de Justiça foi apenas uma vez atrás de Hívena e que ela provavelmente está morando em Cuiabá.

“O oficial foi apenas uma vez atrás de Hívena. Eu penso que deveriam ter ido mais vezes procurar por ela. Os contatos da família estão todos no processo e ela nem sabia que estava correndo a ação contra ela”, disse o advogado.

Sobre o fato da acusada não ter informado novo endereço à Justiça, o advogado disse que ela não tem obrigação de comunicar qualquer mudança, pois não foi intimada na ação penal.

“Na verdade, ela nem sabia que corria a ação, pois ela respondeu ao inquérito, que depois foi remetido ao Ministério Público. O Ministério Público fez a denúncia, mas ela não foi informada”, afirmou o advogado.

“Na verdade, ela nem sabia que corria a ação, pois ela respondeu ao inquérito, que depois foi remetido ao Ministério Público. O Ministério Público fez a denúncia, mas ela não foi informada”, afirmou o advogado.

O Ministério Público de São Paulo, representado pela promotora Denise Elizabeth Herrera, aponta que Hívena estava ciente da investigação e que ela mudou de endereço sem prestar qualquer informação o que inviabilizou a notificação.

Por isso, a promotora pediu à Justiça a prisão da arquiteta. O Pleito foi acatado pela juíza Sonia Nazaré, da 24ª Vara Criminal do Estado de São Paulo.

Na decisão, a juíza considerou o ato praticado pela universitária como grave, principalmente por ela ter adotado postura omissa após o ocorrido.

O advogado Darlan Martins Vargas disse que não atua mais no caso, mas que se caso for contratado para defesa da arquiteta, ele vai pedir o habeas corpus ou a revogação da decisão da juíza.

O caso

Por volta de meia noite do dia 16 de junho, a estudante de Arquitetura, que na época tinha 24 anos, atropelou e matou o gari Alceu Ferraz, que sofreu múltiplas fraturas e morreu no local. O carrinho de Alceu foi arremessado contra o colega José João, que foi levado ao hospital com ferimentos leves.  As duas vítimas atropeladas varriam a rua quando foram atingidas pela motorista.

Depois do atropelamento a universitária entrou na contramão na Praça da República e uma câmera de segurança gravou o momento em que o carro com o para-brisa quebrado passou pelo local.

A PM recebeu uma denúncia e encontrou o veículo, um Peugeot, com o vidro quebrado, no estacionamento de um prédio em Moema, bairro de classe média alta na Zona Sul.

 

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Fernando 08/03/2018

"Absurdo e ilegal" é a sua cliente, embriagada (segundo consta nos autos) atropelar e MATAR um trabalhador seu "adevogado"! Sua cliente nem dirigindo nao deveria estar! Esse seu discurso já é o preparo para uma defesa fraca, justificando-se em brechas da lei! O que é que vc quer dizer com "Assim que ela tomar conhecimendo da denuncia vai entrar com defesa"... isso é artificio juridico! Ou vai me dizer que sua cliente ainda nao sabe que ela MATOU um trabalhador por estar dirigindo embriagda??? Só se o porre nao passou ate agora do tanto que bebeu deve ser!

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1 comentários

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