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Cuiabá, 12 de Junho de 2025
12 de Junho de 2025

27 de Novembro de 2019, 11h:00 - A | A

PODERES / SUPOSTA COMPRA DE VOTOS

Toninho, Hugueney, e Saad protocolam notícia crime no Gaeco após denúncia de servidora

Em depoimento na tarde de terça-feira (26), uma servidora afirmou que há um esquema de compra de votos para que os vereadores cassem Abílio Júnior.

MAJU SOUZA
DA REPORTAGEM



Os vereadores Toninho de Souza (PSD), Ricardo Saad (PSDB) e Vinicys Hugueney (PP) - que compõe a Comissão de Ética da Câmara de Cuiabá - estiveram no Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), para protocolar uma notícia crime, na manhã desta quarta-feira (27).

A decisão ocorreu depois da grave denúncia feita por uma servidora, na tarde de terça-feira (26), durante as oitivas do processo de cassação do vereador Abílio Júnior (PSC). Segundo o site Gazeta Digital,  a testemunha teria presenciado  uma articulação de compra de votos entre os membros do Legislativo para cassar o mandato do parlamentar.  De acordo com a Abílio, quem estava à frente dessa negociação para sua cassação era o vereador Juca do Guaraná Filho  (Avante).

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Procurado, Juca não atendeu as ligações. 

“O processo está em sigiloso para proteger as pessoas que estão testemunhando nas oitivas. O que foi dito não cabe a nós investigar, por isso, estamos procurando as autoridades competentes. Sem nos eximir das responsabilidades de trazer a verdade”, afirmou o presidente da comissão, Toninho de Souza.

A testemunha foi arrolada no processo pelo autor da denúncia, o ex-vereador Ozéas Machado (PSC). O teor dessa acusação não foi divulgado pelos parlamentares, que afirmaram que o processo corre em sigilo, mas devido à gravidade do que foi dito em depoimento, eles decidiram procurar as autoridades competentes para que investigue o caso.

“O processo está em sigilo para proteger as pessoas que estão testemunhando nas oitivas. O que foi dito não cabe a nós investigar, por isso, estamos procurando as autoridades competentes. Sem nos eximir das responsabilidades de trazer a verdade”, afirmou o presidente da comissão, Toninho de Souza.

Devido ao sigilo, não se sabe a extensão das acusações feitas pela testemunha, nem se o fato envolve o vereador Abílio Júnior. As oitivas têm trazidos diversos fatos sobre a Câmara Municipal e seus integrantes, inclusive suspeitas de ameaças de morte. (Veja)

Junto a denúncia, os parlamentares entregaram um DVD que contem as gravações, sem cortes.

Veja o momento do protocolo:

 Cassação 

Ozéas Machado entrou com uma denúncia na Câmara, em que ele alega que o colega tem "praticado de forma reiterada e conscientemente atos incompatíveis como decoro parlamentar, por abuso de prerrogativas constitucionais asseguradas ao vereador".

As oitivas vão até sexta-feira (29). Entre quarta-feira e sexta-feira, serão ouvidas dez testemunhas arroladas por Abílio e ele próprio.

Ao ser concluído a fase de depoimentos, Abílio Júnior tem o prazo de cinco dias para apresentar suas alegações finais.

Álbum de fotos

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