MARCIO CAMILO
DA REDAÇÃO
A juíza aposentada Selma Arruda, pré-candidata ao Senado Federal pelo PSL, afirmou que não seria uma pessoa bem-vinda no grupo do Democratas. Segundo Selma, no arco de alianças liderado pelo pré-candidato a governador Mauro Mendes, há políticos do MDB que foram julgados por ela quando atuava na 7ª Vara Criminal de Cuiabá.
“Na chapa do DEM está o MDB, que abrigou Silval Barbosa e os secretários que dilapidaram o Governo do Estado. Muitos deles foram julgados por mim na 7ª Vara. Então, certamente eu não seria uma pessoa bem-vinda naquele grupo”, destacou Selma.
“Na chapa do DEM está o MDB, que abrigou Silval Barbosa e os secretários que dilapidaram o Governo do Estado. Muitos deles foram julgados por mim na 7ª Vara. Então, certamente eu não seria uma pessoa bem-vinda naquele grupo”, destacou Selma, ao responder os questionamentos de internautas durante uma transmissão ao vivo pelo Facebook.
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Conforme Selma, se coligar com o grupo do PSDB, do governador Pedro Taques, foi a saída mais viável e coerente para o PSL.
“Quero dizer a vocês que eu não perdi os meus valores, que a coligação com o PSDB foi necessária para dar viabilidade a nossa candidatura. Gostaria que vocês também não pessoalizassem a situação, pois não tomei essa decisão sozinha. A coligação foi decidida pelo colegiado do PSL”, reiterou.
“Eu venderia a minha alma se eu me juntasse com o MDB. Foi do MDB que saiu Silval Barbosa e os secretários que fizeram ‘aquela festa’ dilapidando o patrimônio público em mais de R$ 1 bilhão”, reforçou Selma.
Durante a transmissão, um internauta questionou se a juíza aposentada não estaria vendendo a alma ao se coligar com os tucanos. Enquanto esteve à frente da 7ª Vara, Selma julgou processos da Operação Rêmora, que teve membros do partido citados e investigados.
“Eu venderia a minha alma se eu me juntasse com o MDB. Foi do MDB que saiu Silval Barbosa e os secretários que fizeram ‘aquela festa’ dilapidando o patrimônio público em mais de R$ 1 bilhão”, reforçou Selma ao acrescentar que não está do lado de pessoas delatadas e nem condenadas.
Ela insistiu para que os internautas compreendessem o processo eleitoral que envolve as coligações. Selma salientou que o PSL é um partido pequeno e que precisava viabilizar as suas candidaturas visando às eleições de outubro.
“Peço a vocês que não se decepcionem com o nosso projeto, devida às questões técnicas e legais. Sem estarmos numa coligação, nós não conseguiríamos nos colocar no processo eleitoral”, enfatizou a magistrada aposentada.
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Evaldo 26/07/2018
Bastava lançar candidatura própria. O PSL que questiina a validade das operaçoes do GAECO no STF??
1 comentários