MIKHAIL FAVALESSA
DA REDAÇÃO
A juíza aposentada e pré-candidata ao Senado Federal Selma Arruda (PSL) negou que esteja desconfortável no arco de alianças do PSDB. Enquanto esteve à frente da Vara Especializada Contra o Crime Organizado, a magistrada aposentada julgou processos da Operação Rêmora, que teve membros do partido citados e investigados.
“É óbvio que em coligações grandes como essa possa acontecer um caso ou outro, de haver algum membro que tenha algum envolvimento. Isso é como você ter uma família. Às vezes uma pessoa que está ali, ela tem um problema. Você está frequentando um núcleo social qualquer e tem alguém que não é igual a você, não pensa igual a você, não age igual a você. Então, eu não tenho nenhum constrangimento com relação a isso”, disse.
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“É óbvio que em coligações grandes como essa possa acontecer um caso ou outro, de haver algum membro que tenha algum envolvimento. Isso é como você ter uma família".
O veto de Selma com relação ao MDB foi um dos motivos para o afastamento da possibilidade de que o PSL se coligasse com a chapa do senador Wellington Fagundes (PR), pré-candidato ao Governo do Estado. O ex-governador Silval Barbosa foi filiado ao MDB até o final do ano passado e foi condenado por Selma a 13 anos e sete meses de prisão na Operação Sodoma.
“Não estou ao lado de pessoas delatadas. Não estou ao lado de pessoas condenadas. Aliás, meu veto sempre foi contra pessoas que tivessem sido condenadas por corrupção ou contra pessoas que estivessem naquele contexto em que eu trabalhei na 7ª Vara Criminal. É óbvio que eu não posso me sentir confortável com isso”, disse.
“Não estou ao lado de pessoas delatadas. Não estou ao lado de pessoas condenadas. Aliás, meu veto sempre foi contra pessoas que tivessem sido condenadas por corrupção ou contra pessoas que estivessem naquele contexto em que eu trabalhei na 7ª Vara Criminal".
Em outubro do ano passado, o Ministério Público Estadual (MPE) ofereceu denúncia contra o deputado estadual Guilherme Maluf (PSDB) por ser, supostamente, um dos líderes no esquema responsável por desviar recursos da Secretaria de Estado de Educação (Seduc) no início da atual gestão estadual.
O deputado federal Nilson Leitão (PSDB), que é pré-candidato ao Senado na chapa de Taques, também chegou a ser citado pelo delator Giovani Guizardi, um dos operadores do esquema, como destinatário de parte dos recursos desviados.
A magistrada aposentada ainda destacou que seus vetos não se dão por uma postura de juíza, mas sim de pessoa comum.
“É importante que a sociedade compreenda que não tem nenhuma contradição entre o que eu tenho dito desde o primeiro dia e as atitudes que eu estou tomando agora. Quando eu veto alguma coisa, eu não me comporto como juíza. Eu me comporto como uma pessoa que faz escolhas. Todos nós somos juízes de alguma forma das nossas escolhas”, disse.
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Indignado 26/07/2018
E agrampolandia do pedro taques? Ele ta sendo investigado. isso não conta? este pessoal ai que tão preso ou tornozelado com certeza vai estar no palanque ao lado do Taques e da senhoraSelma
Matogrossense 25/07/2018
Não convence mais Dra! ! Muda de discurso se quiser ter alguma esperança de eleger-se
wilson 25/07/2018
Mentira da Selma, pois delataram o Nilson Leitão, Guilherme Maluf e Pedro Taques.
3 comentários