KARINE ARRUDA
DO REPÓRTERMT
Um bandido de Mato Grosso está entre os 121 mortos na Operação Contenção, realizada na terça-feira (28) contra uma facção criminosa nos complexos do Alemão e Penha, no Rio de Janeiro. A informação foi confirmada hoje (31) pelo delegado Felipe Curi, secretário da Polícia Civil do estado carioca.
Ao todo, dos 121 mortos, dois eram policiais civis e dois militares do Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE). Segundo o secretário, dos 117 suspeitos, 99 já foram identificados até o momento. No entanto, a identidade do mato-grossense ainda não foi confirmada porque a lista com os nomes não inclui o local de origem de cada um.
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De acordo com o delegado, dos 99 corpos identificados, 78 tinham passagem por crimes como homicídio, roubo e organização criminosa e 42 tinham mandados de prisão em aberto. Isso significa que nem todos que já possuíam passagem criminal tinham mandado de prisão.
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Além disso, Curi também citou que dos 78 bandidos identificados, 40 eram de outros estados, sendo sete do Amazonas, seis da Bahia, quatro do Ceará, três do Espírito Santo, quatro de Goiás, um de Mato Grosso, 13 do Pará e um da Paraíba. Desses, quatro são narcoterroristas, considerados lideranças de quatro regiões do Brasil: Chico Rato, chefe do tráfico em Manaus (AM); Mazola, chefe do tráfico em Feira de Santana (BA); Russo, chefe do tráfico em Vitória (ES); e Fernando Henrique dos Santos, chefe do tráfico em Goiás.
A megaoperação, considerada a mais letal da história do país, também prendeu 113 pessoas, sendo 33 de outros estados, como Amazonas, Ceará, Pará e Pernambuco. Cerca de 10 menores de idade foram apreendidos.
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Policiais mortos
Dos quatro policiais que morreram em confronto com os bandidos estão Marcus Vinícius Cardoso de Carvalho, de 51 anos, comissário da 53ª DP (Mesquita); Rodrigo Velloso Cabral, 34 anos, da 39ª DP (Pavuna); Cleiton Serafim Gonçalves, 42 anos, 3º sargento do BOPE e Heber Carvalho da Fonseca, 39 anos, 3º sargento do Bope.
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Operação Contenção
A megaoperação envolveu 2,5 mil agentes das forças de segurança do Rio de Janeiro para cumprir 180 mandados de busca e apreensão e 100 mandados de prisão em uma área de 9 milhões de metros quadrados.

























