VANESSA MORENO
                
        DO REPÓRTERMT
                
            
    
        Evandro Teixeira, vulgo “Chita”, de 36 anos, foi assassinado a tiro e facadas na madrugada de hoje (31), em Porto Esperidião, Mato Grosso. O autor do crime foi o filho dele, menor de idade, que tentou defender a mãe durante atos de violência doméstica.
A mulher tentou defender o filho, dizendo que o autor do crime foi uma pessoa encapuzada que teria invadido a casa, mas, após versões desencontradas, o adolescente acabou confessando o crime.
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De acordo com informações da Polícia Militar, o caso aconteceu por volta das 00h52, no Distrito de Vila Cardoso. Quando os militares chegaram no local, encontraram Evandro com um ferimento de tiro no olho esquerdo, uma perfuração no peito e um corte profundo no pescoço.
A mulher e o filho relataram o caso, dizendo que Evandro chegou em casa alterado, portando uma espingarda e uma faca. Segundo a mulher, o marido a ameaçou de morte e apontou a arma em sua direção, dizendo que iria atirar. Neste momento, o filho tentou defender a mãe e, durante a discussão, uma terceira pessoa encapuzada teria entrado na residência, surpreendendo a todos e atirando contra a vítima, que caiu no chão e foi golpeada com a faca em seguida.
Ainda segundo relatos da mãe e do filho, essa pessoa teria ameaçado os dois, dizendo “vocês não viram nada”, e depois fugiu pulando o muro.
Devido a inconsistências nas versões dos fatos, a PM isolou o local, fez varreduras no entorno e encontrou a arma, que na verdade era um revólver 38, e a faca enterradas no quintal da casa. Os militares questionaram novamente mãe e filho e o menor acabou confessando que matou o pai, dizendo que ele mesmo atirou no homem e o esfaqueou.
O adolescente confessou ainda que a versão sobre a terceira pessoa encapuzada foi inventada.
A Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) esteve no local para os procedimentos necessários. A arma e a faca, bem como o celular da vítima e o menor foram apreendidos.
A mãe também foi levada à delegacia para prestar esclarecimentos sobre o fato.
A Polícia Civil investiga o caso, que é tratado como ato infracional análogo a homicídio, por se tratar de um menor infrator.




 
      
      
    
 
                
                 
                   
     
     
     
     
    























