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Cuiabá, 10 de Novembro de 2025
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13 de Novembro de 2017, 15h:10 - A | A

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Presidente da Câmara adia composição da CPI do Paletó e decisão pode ir parar na Justiça

A justificativa do presidente da Câmara, Justino Malheiros, é de que o requerimento de abertura da CPI do Paletó será lido em sessão plenária desta terça-feira (14), para que só então sejam definidos os três membros que farão parte da comissão.

CAROL SANFORD
DA REDAÇÃO



O presidente da Câmara de Vereadores, Justino Malheiros (PV), adiou a escolha da composição da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (PMDB), a chamada CPI do Paletó, que deveria ocorrer na reunião do Colégio de Líderes, nesta segunda-feira (13).

“Estamos vendo um movimento da base para criar um mecanismo de legalidade para que eles possam integrar ou tenham o comando da CPI. Vamos aguardar os próximos passos da situação, mas estamos preparados até para judicializar a questão”, disse o vereador Felipe Wellaton.

A justificativa é de que o requerimento de abertura será lido em sessão plenária desta terça-feira (14), para que só então sejam definidos os três membros que farão parte da CPI.

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“O prazo que o presidente tinha para dar início à formação da CPI era de 48 horas, que já passaram, uma vez que o requerimento da comissão foi protocolado na terça-feira (7). Mas ele não convocou o Colégio de Líderes para escolher os membros e, com isso, está descumprindo o Regimento Interno”, afirmou o vereador Diego Guimarães (PP).

Para vereadores da oposição a Emanuel, o adiamento da discussão seria uma tentativa da base aliada ao prefeito em manobrar a comissão, buscando compor ou mesmo presidir a CPI e atrapalhar a investigação.

“Estamos vendo um movimento da base para criar um mecanismo de legalidade para que eles possam integrar ou tenham o comando da CPI. Vamos aguardar os próximos passos da situação, mas estamos preparados até para judicializar a questão”, disse o vereador Felipe Wellaton (PV).

Conforme o Regimento Interno da Câmara, só podem integrar a CPI os parlamentares cujas assinaturas constavam no requerimento no momento do protocolo. No entanto, 18 vereadores assinaram o pedido, sendo que no momento do protocolo estavam apenas os nomes da oposição Marcelo Bussiki (PSB), Felipe Wellaton (PV), Gilberto Figueiredo (PSB), Elizeu Nascimento (PSDC), Abílio Junio (PSC), Dilemário Alencar (Pros), Joelson Amaral (PSC), Toninho de Souza (PSD) e Diego Guimarães (PP).

Porém, para tentar integrar a comissão, os vereadores da situação Luís Cláudio (PP), Adevair Cabral (PSDB), Chico 2000 (PR), Paulo Araújo (PP), Marcrean dos Santos (PRTB), Misael Galvão( PSB), Juca do Guaraná Filho (Avante), Orivaldo da Farmácia (PRP) e Ricardo Saad (PSDB) também assinaram o requerimento.

A CPI quer investigar a participação de Emanuel no esquema delatado pelo ex-governador Silval Barbosa de pagamento de propina a deputados estaduais para apoiar a gestão do peemedebista.

O prefeito foi flagrado em vídeo enchendo os bolsos do paletó com R$ 20 mil em espécie, à época em que era deputado. Silval afirmou que cada parlamentar chegou a receber R$ 300 mil.

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