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Cuiabá, 15 de Setembro de 2025
15 de Setembro de 2025

04 de Abril de 2017, 17h:30 - A | A

PODERES / OPERAÇÃO CASTELO DE AREIA

Perri vê relevância em pedido de suspeição contra juíza Selma Arruda

A ação pretende impedir que Selma Arruda continue julgando casos que envolvem a família do ex-vereador João Emanuel, acusada de estelionato e organização criminosa.

ALCIONE DOS ANJOS
DA REDAÇÃO



A conduta profissional da magistrada Selma Arruda, da Sétima Vara Criminal de Cuiabá, está sendo avaliada pelo desembargador Orlando Perri, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, que viu relevância no pedido de suspeição feito pelo advogado Lázaro Roberto Moreira Lima, irmão do ex-vereador João Emanuel, que pretende afastar a magistrada do processo da Operação Castelo de Areia.

“À vista do exposto, admito a presente exceção de suspeição, sem prejuízo do prosseguimento da ação penal, por visualizar a presença da relevância da arguição”, aponta o desembargador em seu despacho.

O desembargador deixou a entender que pode acatar o pedido, mas antes de tomar a decisão pediu que o Ministério Público Estadual (MPE) se manifeste sobre o assunto. O despacho é do dia 30 de março.

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Lázaro Roberto Moreira Lima é advogado e réu em ação penal derivada da Operação Castelo de Areia, juntamente com outros seis acusados, entre eles, o irmão João Emanuel Moreira Lima e o pai dos dois, o juiz aposentado Irênio Lima. O grupo é denunciado pela prática de três crimes de estelionato e por integrar organização criminosa.

Além da Castelo de Areia, a família Lima é investigada em outras ações que tramitam na Vara e são conduzidas pela magistrada, considerada “linha dura”. A ação pretende impedir que Selma Arruda continue tomando as decisões que envolvem a família de João Emanuel.

O advogado alega “parcialidade” da magistrada e acusa um “possível vazamento de informações sigilosas, sobretudo o depoimento prestado pelo corréu Walter Dias Magalhães Júnior, e que a magistrada excepta usa do manto do sigilo processual para dificultar o exercício da ampla defesa”.  Magalhães teria dito à magistrada que João Emanuel teria encomendado sua morte e ela revelou essa declaração em uma entrevista.

A defesa de João Emanuel ainda aponta “possível ilegalidade e desnecessidade de sua condução coercitiva e da medida de busca e apreensão determinadas pela excepta”,  e argumenta  “suposto interesse da magistrada na atividade político-partidária após sua aposentadoria”.

O pedido de suspeição foi rejeitado pela própria magistrada, mas agora o caso será tratado pelo Tribunal de Justiça.

“Neste viés, entendo que é perfeitamente admissível a oposição da exceção de suspeição nos casos em que ficar evidenciada a imparcialidade do magistrado”, diz trecho do despacho de Perri. “À vista do exposto, admito a presente exceção de suspeição, sem prejuízo do prosseguimento da ação penal, por visualizar a presença da relevância da arguição”, completa o desembargador e finaliza dizendo aguardar parecer do MPE.

 

 

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Renato 05/04/2017

Esse funcionário público de nome Perri quer por quer encontrar um meio de ferrar com a Selma Arruda. Talvez a popularidade da magistrada esteja ofuscando aquele que um dia já esteve diante dos holofotes e agora não passa de um mero figurinista do judiciário mato grossense. Cuidado Perrizinho, a inveja mata.

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1 comentários