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Cuiabá, 15 de Setembro de 2025
15 de Setembro de 2025

15 de Março de 2017, 09h:20 - A | A

PODERES / ILUMINAÇÃO PÚBLICA

Mendes diz que Prefeitura de Cuiabá gasta mais sem concessão

O ex-prefeito afirma que com concessão o Município teria despesa menor do que o que gasta atualmente com a manutenção de lâmpadas.

CAROL SANFORD
DA REDAÇÃO



O ex-prefeito Mauro Mendes (PSB) defendeu o contrato de concessão dos serviços de iluminação pública de Cuiabá, no valor de R$ 712 milhões. Segundo ele, a parceria público-privada traria maior economia para o município.

“Se estivéssemos com o contrato em vigor, estaríamos pagando menos do que estamos apenas pela manutenção de trocar as velhas lâmpadas", disse Mendes.

“Se estivéssemos com o contrato em vigor, estaríamos pagando menos do que estamos apenas pela manutenção de trocar as velhas lâmpadas. Teríamos um contrato em que gastaríamos menos e ao invés da manutenção estaríamos fazendo investimentos, atualizando todo o sistema de iluminação da nossa cidade e pagando menos”, afirmou Mendes.

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O contrato foi assinado no final da gestão de Mendes com o consórcio Cuiabá Luz e teve os efeitos suspensos pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE), em fevereiro. O tribunal apontou indícios de superfaturamento e algumas irregularidades na execução do processo licitatório.

“Tenho muita tranquilidade em relação àquilo que fizemos e posso fazer um profundo debate sobre a transparência, lisura e o bem que o processo traz para a cidade de Cuiabá”, defendeu o ex-prefeito.

“Tenho muita tranquilidade em relação àquilo que fizemos e posso fazer um profundo debate sobre a transparência, lisura e o bem que o processo traz para a cidade de Cuiabá”, defendeu o ex-prefeito.

Mauro disse estranhar a atitude do TCE, uma vez que o processo já havia sido suspenso em 2015 e foi retomado em novembro de 2016, autorizado pelo próprio tribunal.

“Eu estranhei novamente uma decisão do próprio tribunal, mas certamente, ali tem profissionais que conhecem e sabem o que estão fazendo e quero acreditar que estão decidindo aquilo que é melhor. Eles terão a oportunidade de aprofundar e conhecer os números da licitação”, disse.

O contrato prevê a concessão dos serviços de manutenção, gerenciamento e operação da iluminação pública por 30 anos. No primeiro ano, o município pagaria R$ 12,5 milhões ao consórcio. Nos anos seguintes, até o final do contrato, a contraprestação seria de R$ 25 milhões, ao ano.

O atual prefeito Emanuel Pinheiro (PMDB) estuda a rescisão do contrato com a concessionária. Ele determinou uma auditoria, que tem até o final de abril para entregar o relatório final e, então, definir a posição em relação a manutenção ou não da parceria público-privada.

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Carlos Nunes 15/03/2017

O dinheiro da iluminação pública é dinheiro carimbado - faça chuva, faça sol, toda vez que pagamos a conta de luz, está adicionado "taxa de iluminação"...a gente nem sabe quanto realmente arrecada por mês, por ano, e como esse dinheiro, ALGUNS MILHÕES, é utilizado. Assim sendo, com dinheiro super-assegurado, vem a parte da Gestão, como estará a Gestão desse dinheiro? O ser ou não ser da questão é - com boa Gestão o dinheiro rende a beça; já com má Gestão, pode ser um caminhão de dinheiro, que ainda vai ter rua escura, lâmpada do poste queimada, e outras barbaridades. Para a gente avaliar a situação, teria que chamar alguns Engenheiros Elétricos, e pedir que avaliem a situação da Iluminação Pública em Cuiabá, fazendo um diagnóstico; em seguida, um Plano de Iluminação Pública de ALTA EFICIÊNCIA e BAIXO CUSTO. Aí, o dinheiro rende e até sobra. Como será o fluxo do dinheiro? Será que está sendo desviado para outras finalidades? Isso é o mal do país...o dinheiro ser para um finalidade, e usarem para outra. Tem que perguntar isso para o vereador mais votado da cidade, o Toninho de Souza. Quem sabe ele sabe e explica o fluxo do dinheiro, centavo por centavo, tintim por tintim; pois compete aos vereadores ficarem a par de tudo e fiscalizarem.

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1 comentários