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Cuiabá, 21 de Abril de 2025
21 de Abril de 2025

19 de Março de 2025, 07h:00 - A | A

PODERES / PENA É MAIOR

Maysa Leão cobra que assassinato de Emelly seja tipificado como feminicídio: "Morreu por estar gestante"

Mãe de Emelly esteve na Câmara Municipal e recebeu apoio dos parlamentares.

APARECIDO CARMO
DO REPÓRTERMT



A vereadora Maysa Leão (Republicanos) cobrou, nessa terça-feira (18), que o crime que resultou na morte da adolescente Emelly Beatriz Sena, de 16 anos, seja tipificado como feminicídio. Nesse caso, a pena pode ser maior, chegando aos 40 anos de cadeia para os envolvidos no crime. Além disso, a filha de Emelly, a pequena Liara, pode receber auxílios do governo até a sua maioridade, em 2043.

Durante a sessão ordinária dessa terça, os vereadores receberam Ana Paula Meridiane Peixoto de Azevedo, mãe de Emelly. Vai ser ela, junto com o ex-genro, que vão cuidar da neta recém-nascida.

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Em sua fala, a parlamentar destacou o fato de que a assassina confessa, Nataly Helen Martins Pereira, de 25 anos, buscava por mulheres gestantes, o que configura o crime de assassinato em razão de ser mulher, que é o feminicídio.

“Isso não é um homicídio. Não teríamos um homem grávido para ser caçado. Essa mulher caçou grávidas, buscou mulheres. É um crime contra a vida de uma mulher por ser mulher. Seria impossível que Emelly fosse caçada se ela não estivesse gestante e ela não estaria gestante se não fosse uma mulher”, disse a vereadora.

“Que seja feminicídio, que seja tipificado com todos os tipos de qualificações para que essas pessoas nunca mais saiam da cadeia. Que esse crime, que nós não temos palavras para descrever, seja um ponto de ruptura no Brasil para outras prioridades. Que a prioridade número um seja a de que pessoas que cometam atos como esse nunca mais voltem a conviver em sociedade”, afirmou.

O caso

Nataly Helen Martins Pereira atraiu a menor até a casa do irmão, no Jardim Florianópolis, em Cuiabá, sob o pretexto de fazer uma doação de roupas para sua bebê, que estava para nascer.

No local, Emelly foi surpreendida, imobilizada, teve a barriga cortada e a filha tirada do ventre. Em seguida a vítima foi enterrada em uma cova rasa.

O crime foi descoberto quando a assassina foi até o Hospital Santa Helena, para conseguir a documentação médica necessária para registrar a criança. Ela estava acompanhada do marido e tentou enganar a equipe do hospital para que eles acreditassem que ela teve o parto em casa.

Os médicos não acreditaram na história e chamaram a polícia. Poucas horas depois o corpo da adolescente foi encontrado e a assassina presa. Outros três homens são investigados, mas ainda não há elementos que sustentem um pedido de prisão.

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beiçola 19/03/2025

COM TODO RESPEITO A FAMILIA DA VITIMA POIS SINTO-ME INDIGNADO COM O ACONTECIMENTO. MAS CREIO QUEO DIREITO NA ASSISTE A VONTADE VINGATIVA DESSA VEREADORA, APENAS POR QUERER MASSACRAR QUEM COMETEU O CRIME. JÁ TEVE SENTENÇA DE MT QUE FOI ANULADA EM QUE O MAGISTRADO CONDENOU UMA MULHER QUE BATEU NO MARIDO USANDO A LEI MARIA DA PENHA. SEJAMOS RACIONAIS....

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Jose Eduardo 19/03/2025

a senhora vereadora devia se preocupar com assuntos afetos ao município de Cuiabá, invés de querer tipificar crimes, caso contrário faça concurso para delegada ou alguma carreira judiciária. Quer jogar para a platéia

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2 comentários